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Uso da lidocaína tópica a 4% para terapia ocupacional em pacientes com síndrome dolorosa complexa regional: relato de casos

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A síndrome dolorosa complexa regional (SDCR) é uma desordem do sistema nervoso central com disfunção simpática. Sua fisiopatologia não está esclarecida. Perifericamente há inflamação e hipóxia. A dor traz angústia para o paciente. O objetivo deste estudo foi relatar e avaliar o uso da lidocaína tópica a 4% durante a terapia ocupacional em pacientes ambulatoriais com SDCR. RELATO DOS CASOS: Foram estudados 5 pacientes, com idades acima de 18 anos, com SDCR tipo I e II de membro superior, avaliados em 6 consultas, com intervalos de 7 dias entre elas. Na primeira eram medicados com gabapentina e nas 5 posteriores a dose era aumentada. A partir da segunda consulta era utilizada a lidocaína a 4% tópica cerca de 30 minutos antes da realização dos exercícios de reabilitação do membro. Em 4 pacientes a SDCR era do tipo I. Em ordem decrescente os sintomas referidos foram: fisgada, queimação, alodínia, choque e parestesia. Todos os pacientes apresentavam edema e disfunção motora. Com a lidocaína tópica a 4% foi possível a realização dos exercícios orientados pelo terapeuta ocupacional, em regime ambulatorial, ocorrendo redução significativa da intensidade da dor. CONCLUSÃO: A lidocaína tópica a 4% permitiu a realização da reabilitação ocorrendo redução significativa da intensidade da dor.

Anestésico local; Síndrome dolorosa complexa regional; Terapia ocupacional


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