Priebe, Antunes e Corrêa33 Priebe M, Antunes AG, Corrêa EC. Estabilidade dos efeitos da fisioterapia na disfunção temporomandibular. Rev Dor. 2015;16(1):6-9.
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Média de idade: 31,6 anos.Indivíduos de ambos os sexos: 20 mulheres e 5 homens |
Questionário de critérios diagnósticos em pesquisa para desordens temporomandibulares (RDC/TMD).Fichas de avaliação da presença de ruídos articulares, sensação dolorosa das regiões musculares e articulares, Valores de limiar doloroso à pressão em 16 músculos avaliados bilateralmente: temporal anterior, médio e posterior, masseter superior, médio e inferior, esternocleidomastoideo e trapézio superior, através do algômetro de pressão. |
Estudo longitudinal |
O programa de fisioterapia incluiu a combinação de modalidades terapêuticas, com enfoque sobre as estruturas do sistema craniocervicomandibular, como: ultrassom terapêutico, liberação miofascial, terapia manual, exercícios de alongamento e neuromusculares, além de orientações de autocuidado e de exercícios domiciliares. |
76% apresentaram ausência de diagnóstico de DTM logo após o tratamento. Destes, 17 (68%) mantiveram esse resultado no follow-up de dois meses, conforme a avaliação do RDC/TMD. Quanto à sensibilidade da dor à pressão, não houve diferença significativa no limiar da dor na comparação dos resultados logo após o tratamento e após dois meses do seu término.Os ruídos articulares permaneceram ausentes em 60% dos pacientes.Em relação à dor durante a palpação, das 24 estruturas analisadas no RDC/TMD, 21 delas mantiveram os resultados pós-tratamento no período de follow-up, com exceção do masseter inferior direito, pterigoideo lateral direito e tendão do temporal esquerdo. |
Franco et al.1616 Franco AL, Zamperini CA, Salata DC, Silva EC, Albino Júnior W, Camparis CM. Fisioterapia no tratamento da dor orofacial de pacientes com disfunção temporomandibular crônica. Rev Cubana Estomatol. 2011;48(1):56- 61.
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Uma paciente de 35 anos10 sessões, 1 vez por semana. |
Ficha de avaliação fisioterapêutica, composta por avaliação da ADM, inspeção palpação exames físicos. |
Relato de caso, avaliado pré e pós-intervenção e reavaliado 15, 30 e 60 dias após o termino da intervenção. |
Realizados alongamentos passivos de ECOM e trapézio, aplicação de laser de baixa intensidade de arsenito de gálio (AS-GA) parâmetros 4J para área da articulação de forma pontual e 8J na área muscular na forma pontual e varredura com distância de 1mm, com modo pulsátil 1min por ponto. Relaxamento facial com técnicas de deslizamento, orientações para exercícios caseiros complementares, alongamentos ativos da musculatura cervical extensores e flexores da cabeça e pescoço. Técnica de desativação de PGM. Manutenção noturna da placa oclusal miorrelaxante. |
Ouve redução gradual das sensações dolorosas por meio da EAV, a média de alivio da dos sintomas dolorosos foi de 20% por sessão, alcançando valor de zero nas últimas sessões. |
Freire et al.66 Freire AB, Nardi AT, Boufleur J, Chiodelli L, Pasinato F, Corrêa EC. Multimodal physiotherapeutic approach: Effects on the temporomandibular disorder diagnosis and severity. Fisioter Mov. 2014;27(2):219-27.
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Média de idade: 34,5 anos24 indivíduos (21 do sexo feminino e 3 do masculino) |
Questionário de critérios diagnósticos em pesquisa para desordens temporomandibulares (RDC/TMD)Índice temporomandibular (ITM) e seus sub-índices |
Estudo longitudinal, 10 sessões. Avaliados antes do tratamento (AV1), imediatamente após o tratamento (AV2) e dois meses após o final do tratamento (AV3) |
Ultrassom de 3 MHz em modo contínuo, com intensidade de 1,3 W/cm2, durante 3 minutos para dor crônica; em modo pulsado com intensidade de 0,5 W/cm2, durante 3 minutos para dor aguda.Termoterapia superficial com radiação infravermelha durante 20 minutos.Liberação miofascial e alongamento bilateralmente.Técnicas de distração e massagem terapêutica na coluna cervical e na ATM.Exercício com tubo de borracha de silicone |
Redução do número de diagnósticos em todos os subgrupos e ausência de diagnóstico em 41,7% dos 24 participantes após o tratamento. Significante redução do ITM na comparação entre AV1 e AV2 (p = 0,000). Não houve diferença entre AV2 e AV3 (p = 0,204) em 13 participantes avaliados dois meses após o término do tratamento. |
Amaral et al.77 Amaral AP, Politti F, Hage YE, Arruda EE, Amorin CF, Biasotto-Gonzalez DA. Efeito imediato da mobilização mandibular inespecífica sobre o controle postural em indivíduos com disfunção temporomandibular: ensaio clínico controlado, randomizado, simples cego. Br J Phys Ther. 2013;7(2):121-7.
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Média de idade: 25,6 anos.50 indivíduos de ambos os sexos |
Questionário de critérios diagnósticos em pesquisa para desordens temporomandibulares (RDC/TMD)Avaliação estabilométrica sobre uma plataforma de força, com os olhos abertos e fechados. |
Estudo longitudinal Grupo DTM (apresentar DTM, desvio ou deflexão mandibular) e grupo controle (não apresentar DTM) |
Mobilização mandibular inespecífica (MMI). O paciente é posicionado em decúbito dorsal e luvas descartáveis foram utilizadas pelo terapeuta; o quinto quirodáctilo posicionado em cima do segundo ou terceiro molar (se presente) para realização da MMI, em pequeno grau, intermitentemente durante um minuto, sendo realizadas cinco repetições. Entre cada mobilização, foi realizada, por dez vezes, abertura bucal com língua na papila incisiva, para promover um relaxamento local. |
Diferença estatisticamente significante somente para o grupo DTM no centro de oscilação de pressão (p<0,03) no deslocamento mediolateral (p<0,006), na amplitude mediolateral (p<0,01) e na variável velocidade nas direções anteroposterior, (p<0,03) e mediolateral (p<0,03). |
Gomes et al.55 Gomes NC, Berni-Schwarzenbeck KC, Packer AC, Bigaton DR. Efeitos da estimulação elétrica de alta voltagem catódica sobre a dor em mulheres com DTM. Rev Bras Fisioter. 2012;16(1):10-5.
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Média de idade: 22,5 anos.25 indivíduos de ambos os sexos. |
Questionário RDC/TMD. - Avaliação da dor através da EAV. |
Ensaio clínico randomizado, duplamente encoberto. GE (grupo experimental): 10 aplicações de EEAV e no GP (grupo placebo): 10 aplicações com o aparelho desligado. |
Eletrodos posicionados bilateral na porção lateral do músculo temporal (canal1), sobre o masseter (canal2) e o eletrodo disperso na região cérvico torácica (cervical baixa torácica alta), parâmetros usados frequência de 10Hz, largura de pulso fixada pelo aparelho em dois pulsos gêmeos de 20us cada um com intervalo de 100us voltagem a 100 volts ambos os canais com duração de 30 min de 2 a 3 vezes por semana. |
Comparação intragrupo observou se que 10 aplicações de EEAV catódica promoveu redução da dor no GE, enquanto no GP não se notou diferença. O GE apresentou maior redução da intensidade da dor comparado com o GP. |
Borin et al.88 Borin GS, Corrêa EC, Silva MT, Milanesi JM. Acupuntura como recurso terapêutico na dor e na gravidade da desordem temporomandibular. Fisioter Pesqui. 2011;18(3):217-22.
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40 mulheres, com idade entre 20 e 40 anos |
Questionário da RDC-TMD, a gravidade da DTM foi verificada antes e após o tratamento pelo Índice de Fonseca. Ainda avaliou o Índice de Disfunção Crâniomandibular. A dor foi avaliada, antes e após o tratamento, pela EAV. |
Ensaio clínico randomizado. Indivíduos divididos em dois grupos: GA: acupuntura, que realizou intervenção duas vezes por semana (n=20); e controle GC: que não realizou tratamento |
As participantes do GA foram submetidas a acupuntura duas vezes na semana por cinco semanas ininterruptas. O tratamento foi realizado com agulhas descartáveis (0,25x0,15mm) inseridas nos respectivos pontos com a pele previamente limpa com algodão e álcool etílico a 70%. A terapia de acupuntura totalizou 10 atendimentos. Os pontos selecionados para o tratamento foram os referidos na literatura como pontos para o tratamento da DTM e pontos para ansiedade. |
Verificou-se melhora no nível de gravidade pelo índice crâniomandibular (p=0,004) e pelo Índice de Fonseca (p=0,000) de indivíduos com DTM após o tratamento por acupuntura, e no nível de dor (p=0,000). Segundo a classificação pelo Índice de Fonseca. Antes do tratamento os indivíduos apresentaram a seguinte classificação para DTM: 6 com grau moderado e 14 com grau grave. Após o tratamento, observou-se por esta classificação: 7 com grau leve, 10 moderado e 3 grave. |
Basso, Corrêa e Silva44 Basso D, Corrêa E, Silva MA. Efeitos da reeducação postural global no alinhamento corporal e nas condições clínicas de indivíduos com disfunção temporomandibular associada a desvios posturais. Fisioter Pesqui. 2010;17(1):63-8.
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Participaram do estudo 20 indivíduos de ambos os sexos Média de idade: 27,5 anos. |
Questionário de RDC/TMD.Fotografia com câmera digital para avaliação postural. |
Estudo transversal, qualitativo, 10 semanas de intervenção.GI: desordem mus-cular; GII: deslocamento de disco; GIII: outras condições articulares. |
O grupo intervenção foi submetido a 10 sessões de RPG por 45min, 1 vez por semana adotando duas posturas por sessão de terapia. Posturas sem carga, e posturas com carga. |
O GII obteve melhora na redução da dor orofacial crônica. |
Calixtre et al.1212 Calixtre LB, Grüninger BL, Haik MN, Albuquerque-Sendín F, Oliveira AB. Effects of cervical mobilization and exercise on pain, movement and function in subjects with temporomandibular disorders: a single group pre-post test. J Appl Oral Sci. 2016;24(3):188-97.
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12 mulheres com idade média de 22.08±2.23 anos |
A dor e a função da mandíbula foram avaliadas com o MFIQ, além disso o nível de abertura da boca sem dor e os PG de masseter e músculo temporal foram avaliados. |
Estudo longitudinal grupo, avaliação pré e pós 5 semanas de intervenção. |
Submetidos a 10 sessões de aproximadamente 35min. Mobilização de cervical em flexão, Mobilização anteroposterior e posteroanterior em C5, exercício de estabilização de flexão craniocervical, alongamento. |
A função mandibular aumentou em 7 pontos na escala após a intervenção (p=0,019) e dor diminuiu significativamente (p=0,009). O nível de abertura da mandíbula variou de ±8.8 a 38±8.8 mm para 38±8.8 mostrando melhora significativa (p=0,017), a dor em ambos os masseteres e temporais melhoraram. |
Machado et al.1111 Machado CC, Mazzeto MO, da Silva MA, de Felício CM. Effects of oral motor exercises and laser therapy on chronic temporomandibular disorders: a randomized study with follow-up. Lasers Med Sci. 2016;31(5):945-54.
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Participaram do estudo 82 indivíduos com DTM crônica e 20 indivíduos saudáveis (idade média 30 ± 9.6 anos) |
Gravidade da DTM através da parte II do Questionário ProTMDmulti, pontos de tensão pela palpação, e a funcionalidade orofacial pelo Orofacial Myofunctional Evaluation with Scores. |
Ensaio clínico randomizado. Os participantes foram divididos em GI: Laser e exercícios oromandibulares, GII: terapia muscular orofacial, GIII: laser placebo e exercícios oromandibulares, GIV: Laser, GC: saudáveis. |
Submetidos a 12 sessões de 45min. GI: laser contínuo I=60mW por 40s e D=60±1.0 J/cm2 e exercícios para língua, bochechas e músculos mandibulares, treinamento orofacial funcional; GII: exercícios para língua, bochechas e músculos mandibulares, treinamento orofacial funcional; laser; estratégias para diminuição da dor; GIII: laser placebo e exercícios; GIV: laser. |
Ocorreu melhora em ambos os grupos em todos os âmbitos avaliados com estabilidade no follow-up, quando comparados entre si todos os grupos tratados não mostraram diferenças sobre pontos de tensão a palpação no follow-up. GI, GII e GIII não mostraram diferença com o controle sobre a funcionalidade orofacial, enquanto diferiam significativamente de GIV (p<0,01). |
Oliveira et al.1515 Oliveira LB, Lopes TS, Soares C, Maluf R, Goes BT, Sá KN, Baptista AF. Transcranial direct current stimulation and exercises for treatment of chronic temporomandibular disorders: a blind randomised-controlled trial. J Oral Rehabil. 2015;42(10):723-32.
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32 adultos jovens com idade média de 24,7 ± 6,8 anos diagnosticados com DTM. |
Foi utilizado o da Fonseca questionnaire para a triagem inicial dos pacientes, após isso para dor foi utilizado a EAV e para a Qualidade de vida a WHOQOL-BREF. |
Ensaio clínico, duplamente cego. Os pacientes foram divididos em dois grupos: A - ativo submetido a exercício mais estimulação transcraniana não invasiva e B - controle que realizou exercícios mais falsa estimulação. |
O protocolo de tratamento durou 4 semanas, todos os participantes realizaram exercícios que continham liberação miofascial, alongamento muscular, tração cervical, exercícios para melhorar a ADM da mandíbula, fortalecimento muscular entre outros. Além disso o Grupo A recebeu 20min de estimulação não invasiva transcraniana com amplitude de 2mA, com eletrodos localizados sobre C3 ou C4 (região do córtex motor), nos indivíduos do Grupo B se posicionou os eletrodos no mesmo local, porém a corrente durou 30 segundos. |
As características clínicas da doença nos dois grupos foram iguais após o tratamento, quanto a qualidade de vida pode-se perceber que os dois grupos obtiveram resultados positivos. A intensidade de dor dos grupos diminuiu após o segundo dia de tratamento, mas de formas diferentes e ao final percebeu-se que o Grupo A teve níveis de dor menor do que o Grupo B, porém a diferença não foi estatisticamente significativa. |
Tosato et al.99 Tosato JP, Biazotto-Gonzalez DA, Caria PH. Efeito da massoterapia e da estimulação elétrica nervosa transcutânea na dor e atividade eletromiográfica de pacientes com disfunção temporomandibular. Fisioter Pesqui. 2007;14(2):21-6.
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n=20 mulheres, com idade entre 22 e 46 anos, com média de 31,75±8,71 anos, com DTM miogênica, com dor na musculatura mastigatória. |
RDC-TMD após isso para dor foi utilizado a EAV e eletromiógrafo de superfície para captar o sinal elétrico dos músculos masseter e temporal. |
Estudo clínico randomizado. Indivíduos divididos em G1: controle e G2: intervenção |
A amostra foi dividida em 2 grupo: Grupo 1 recebeu uma sessão de 30 minutos de massoterapia na face, na região de masseter e temporais, enquanto o Grupo 2 receberam estimulação elétrica nervosa transcutânea durante 30 minutos, na região dos músculos masseteres e temporais. |
Ambos os grupos apresentaram aumento na atividade eletromiográfica dos músculos masseteres e temporais, tanto em contrações isométricas como isotônicas concêntricas. Também houve redução significativa na dor, em ambos os grupos. |
Freitas et al.1010 Freitas DG, Pinheiro IC, Vantin K, Meinrath NC, De Carvalho NA. Os efeitos da desativação dos pontos-gatilho miofasciais, da mobilização articular e do exercício de estabilização cervical em uma paciente com disfunção temporomandibular: um estudo de caso. Fisioter Mov. 2011;24(1):33-8.
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1 paciente, 37 anos, diagnosticada com DTM há 5 anos. |
A parir da EAV se avaliou a dor, mensurou-se a ADM mandibular e avaliação clínica postural. |
Estudo experimental de caso clínico |
Utilizou-se o Laser na região da ATM utilizando a técnica pontual com densidade de energia (ΔE) 3J/cm² e atingindo uma energia final de 2,6 J, desativação de pontos-gatilho miofasciais nos músculos masseter, pterigoideo, temporal, occipital, escaleno, ECOM e trapézio fibras superiores, por 45 segundos em cada ponto e mobilização articular utilizando a técnica de deslizamento cefálico longitudinal e anterior da ATM grau II. |
O paciente apresentou melhora na dor, aumentou a amplitude articular da ATM e nas seguintes alterações posturais:mandíbula prognata, cabeça em posição neutra, coluna cervical com lordose fisiológica e ombros alinhados. Na parte muscular houve melhora no tempo de ativação muscular nos músculos da face. |