1. Ausência de flexibilidade no relacionamento (AFR) |
A flexibilidade no relacionamento permite que sejam realizados ajustes de comportamento ou em termos de contrato devido a mudanças no ambiente ou necessidades dos parceiros (YOUNG-YBARRA; WIERSEMA, 1999YOUNG-YBARRA, Candace; WIERSEMA, Margarethe. Strategic flexibility in information technology alliances: The influence of transaction cost economics and social exchange theory. Organization science, v. 10, n. 4, p. 439-459, 1999.). |
- Modificações nas condições contratuais - Ajustes no relacionamento frente a mudanças circunstanciais |
2. Dependência no relacionamento (DR) |
A dependência desequilibrada entre parceiros representa um risco relacional que deve ser mitigado e gerenciado pelas empresas dependentes (BOWERSOX; CLOSS, 2001BOWERSOX, D. J.; CLOSS, D. J. Logística empresarial: o processo de integração da cadeia de suprimentos. São Paulo: Atlas; 2001.; WILLIAMSON, 1993aWILLIAMSON, Oliver E. Transaction cost economics and organization theory. Industrial and corporate change, v. 2, n. 2, p. 107-156, 1993a.). |
- Influência do parceiro na tomada de decisão (operacionais, orçamentais, relativas à parceria e/ou à seleção de projetos de pesquisa) |
3. Desistência ou abandono (DES) |
A saída de uma relação comercial é considerada uma fonte de estresse emocional e psicológico, com pressões adicionais que envolvem complicações legais, financeiras, técnicas e administrativas (GILLER; MATEAR, 2001GILLER, Caroline; MATEAR, Sheelagh. The termination of inter‐firm relationships. Journal of Business & Industrial Marketing, 2001.). A saída de uma relação é a facilidade que um parceiro não satisfeito possui de abandonar um relacionamento (YOUNG-YBARRA; WIERSEMA, 1999YOUNG-YBARRA, Candace; WIERSEMA, Margarethe. Strategic flexibility in information technology alliances: The influence of transaction cost economics and social exchange theory. Organization science, v. 10, n. 4, p. 439-459, 1999.). |
- Possibilidade do parceiro interromper o relacionamento - Probabilidade do parceiro ser incorporado por outra empresa - Probabilidade de mudanças de pessoal na organização parceira |
4. Potencial conflito (PC) |
Objetivos distintos e diferenças culturais podem desencadear conflitos na relação entre empresas (KALE et al., 2000KALE, Prashant; SINGH, Harbir; PERLMUTTER, Howard. Learning and protection of proprietary assets in strategic alliances: Building relational capital. Strategic management journal, v. 21, n. 3, p. 217-237, 2000.). |
- Objetivos e interesses distintos - Assimetria de poder |
5. Comportamento oportunista (CO) |
Contratos incompletos que não definem direitos de propriedade associados à produção e aos lucros da relação podem resultar em condutas oportunistas (PARKHE, 1993PARKHE, Arvind. Strategic alliance structuring: A game theoretic and transaction cost examination of interfirm cooperation. Academy of management journal, v. 36, n. 4, p. 794-829, 1993.; SCHUHMANN; EICHHORN, 2017SCHUHMANN, Ralph; EICHHORN, Bert. Reconsidering contact risk and contractual risk management. International Journal of Law and Management, 2017.; WILLIAMSON, 1975WILLIAMSON, Oliver E. Markets and hierarchies. New York, v. 2630, 1975.). |
- Promoção de interesses próprios em detrimento de interesses coletivos - Omissão e distorção de informações - Ausência de comprometimento |
6. Invasão (INV) |
As relações entre empresas oferecem oportunidades para invadir uma empresa parceira antes mesmo de adquiri-la (HAGEDOORN; SADOWSKI, 1999HAGEDOORN, John; SADOWSKI, Bert. The transition from strategic technology alliances to mergers and acquisitions: an exploratory study. Journal of management Studies, v. 36, n. 1, p. 87-107, 1999.). |
- Possibilidade do parceiro incorporar a empresa |
7. Não apropriação de competências (NAC) |
A capacidade de aprender por meio das relações não depende apenas da capacidade de absorção da empresa, mas também da transparência e abertura dos seus parceiros (HAMEL, 1991HAMEL, Gary. Competition for competence and interpartner learning within international strategic alliances. Strategic management journal, v. 12, n. S1, p. 83-103, 1991.). |
- Proteção de capacidades e/ou habilidades da empresa para/com o parceiro |
8. Não aprendizagem (NAP) |
A aprendizagem representa uma estratégia para o desenvolvimento de práticas que minimizem incertezas e riscos impostos pelo ambiente por meio de compartilhamento de conhecimento (LARSSON et al., 1998LARSSON, Rikard et al. The interorganizational learning dilemma: Collective knowledge development in strategic alliances. Organization science, v. 9, n. 3, p. 285-305, 1998.; DYER; SINGH, 1998DYER, Jeffrey H.; SINGH, Harbir. The relational view: Cooperative strategy and sources of interorganizational competitive advantage. Academy of management review, v. 23, n. 4, p. 660-679, 1998.; LANE; LUBATKIN, 1998LANE, Peter J.; LUBATKIN, Michael. Relative absorptive capacity and interorganizational learning. Strategic management journal, v. 19, n. 5, p. 461-477, 1998.). |
- Restrição no compartilhamento de informações sobre tecnologia e/ou know-how
|
9. Incompreensão (INC) |
A comunicação eficiente estabelecida entre empresas parceiras é capaz de reduzir erros relacionados aos produtos e ao desempenho. Com isso, tem-se a possibilidade de melhorar a qualidade, tempo e capacidade de resposta ao parceiro (CHEN; PAULRAJ, 2004CHEN, Injazz J.; PAULRAJ, Antony. Towards a theory of supply chain management: the constructs and measurements. Journal of operations management, v. 22, n. 2, p. 119-150, 2004.). |
- Comunicação entre parceiros (idioma e interpretações) |