RESUMO
Este trabalho tem como objetivo propor uma trilha crítica de análise sobre as formas de conhecimento e práticas organizacionais de grupos sociais autônomos com princípios comunitários que permanecem nos espaços urbanos. Retoma-se a proposta crítica de colonialidade epistêmica à teoria da organização e ao paradigma administrativo/gerencial . Soma-se a isso o convite para gerar conhecimento organizacional da América Latina Estados Unidos afastando-se da abstração do artifício organizacional envolvendo a teoria em que a modernidade se sustenta (Ibarra, 2008). Nessa proposta, destacam-se as noções de transmodernidade e de áreas comunitárias comunalidade e pedagogia da comunhão, que aqui são incorporadas para levar em conta os princípios articulatórios que organizam as práticas do coletivo independente da rede de hortas educacionais e comunitários de Xalapa (RHEC), Veracruz, México, que se concentra na troca de experiências e aprendizados gerados a partir do trabalho em hortas agroecológicas.
Palavras-chave:
Colonialidade epistémica; Transmodernidade; Organização; Comunalidade