RESUMO
Objetivo:
Este estudo tem por objetivo analisar os efeitos que o ambiente competitivo e o poder de mercado da firma exercem na posição competitiva de firmas, no período de 2012 a 2017, que abarca os efeitos da crise de 2008.
Desenho/metodologia/abordagem:
Os parâmetros do modelo estrutural foram estimados por meio de modelagem de caminhos com mínimos quadrados parciais. O tamanho da firma foi utilizado como fator de ponderação. A amostra é composta por firmas brasileiras de capital aberto, atuantes na indústria manufatureira e ativas no período de 2012 a 2017.
Resultados:
A capacidade das firmas de alcançar e sustentar uma posição competitiva favorável é dependente do seu poder de mercado. Sob uma perspectiva gerencial reativa, gestores devem fazer escolhas estratégicas que permitam à firma se manter próxima aos consumidores, e manter e reforçar o seu poder de mercado, evitando reduções em sua participação de mercado. Sob uma perspectiva gerencial proativa, os gestores devem tirar vantagem do poder de mercado, com o estabelecimento de barreiras que dificultem o acesso dos concorrentes aos consumidores.
Originalidade/valor:
Esta pesquisa apresenta duas contribuições originais. A primeira delas é a identificação dos fatores determinantes da posição competitiva de firmas brasileiras, durante o período após a crise financeira de 2008. A segunda é a proposição e o teste de um modelo de equações estruturais, com o objetivo de estimar os efeitos do poder de mercado e do ambiente competitivo, na posição competitiva da firma.
Palavras-chave:
Ambiente de operações; Poder de mercado; Posição competitiva; Crise financeira de 2008