RESUMO
Objetivo
Este estudo está desenhado para compreender como o planejamento urbano pode determinar a percepção de saúde, governança, educação, padrão de vida, vitalidade da comunidade e da diversidade ecológica. Foi utilizado como teoria de base para a análise, a Felicidade Interna Bruta.
Design/ metodologia
Foi realizada uma pesquisa quantitativa e explicativa, operacionalizada por meio de uma pesquisa com 212 cidadãos. Utilizamos dados de uma cidade de médio porte do interior de Santa Catarina, Brasil.
Resultados
A regressão linear mostrou que o planejamento urbano prediz a felicidade e o bem-estar. Mais especificamente, o planejamento urbano impacta mais a percepção do uso do tempo; vitalidade da comunidade; diversidade ecológica e resiliência; e o mais importante, padrão de vida.
Implicações da pesquisa
constatou-se que o planejamento urbano impacta mais as variáveis que estão diretamente relacionadas ao meio ambiente, explicadas pelos pilares de desenvolvimento socioeconômico sustentável e a conservação ambiental. As dimensões individual e psicológica relacionadas à saúde, cultura e educação não sofrem o mesmo impacto, assim como a boa governança.
Originalidade/valor:
um estudo potencial a ser utilizado por órgãos governamentais para atuar diretamente na elaboração de políticas públicas, uma vez que se entende que com o uso do FIB é possível identificar déficits específicos.
Palavras-chave:
Desenvolvimento Econômico; Sustentabilidade; Felicidade Interna Bruta