Este estudo teve como objetivos identificar e analisar as representações e sentimentos vivenciados, os mecanismos de defesa e as estratégias desenvolvidas pelos trabalhadores de enfermagem no processo de enfrentamento da morte dos pacientes. Trata-se de um estudo qualitativo que utiliza a Teoria das Representações Sociais. Realizaram-se entrevistas semi-estrututrada com quatro técnicos e doze auxiliares de enfermagem que trabalham em UTIs. Para a análise dos dados optou-se pela técnica de análise de conteúdo, especificamente a análise temática. Os resultados evidenciam que os trabalhadores de enfermagem sofrem intensamente ao cuidar dos pacientes em processo de morrer. Para enfrentar o sofrimento quotidiano utilizam diversas estratégias e mecanismos de defesa, individuais e coletivas, como a negação, criação de rotinas, afastamento.
Morte; Cuidados Intensivos; Relações enfermeiro-paciente