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Risco de abandono do tratamento do tabagismo: uma coorte para ajudar a (re)pensar o cuidado

RESUMO

Objetivos:

avaliar o risco relativo de abandono do tratamento do tabagismo durante sua fase intensiva.

Métodos:

estudo de coorte retrospectivo e quantitativo, desenvolvido a partir da consulta aos prontuários eletrônicos de pessoas que iniciaram o tratamento do tabagismo entre os anos de 2015 e 2019 em um ambulatório de especialidades de uma cidade do interior de São Paulo, Brasil. O risco relativo de abandonar o tratamento foi calculado utilizando o modelo de regressão de Poisson.

Resultados:

observou-se que, das 396 (100,0%) pessoas que iniciaram o tratamento, 109 (27,5%) o abandonaram antes do término da fase intensiva. A cada um ano de aumento na idade, o risco de abandono do tratamento do tabagismo diminuiu, em média, 2%.

Conclusões:

o risco de abandono do tratamento do tabagismo é maior em pessoas mais jovens. Faz-se necessário repensar o cuidado ofertado a adultos mais jovens, de forma a favorecer a continuidade do tratamento.

Descritores:
Tabagismo; Controle do Tabaco; Pacientes Desistentes do Tratamento; Saúde Pública; Enfermagem em Saúde Pública

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