P1. Detecção do câncer de mama: conhecimento, atitude e prática de médicos e enfermeiros da Estratégia Saúde da Família de Mossoró, RN, Brasil. |
Nordeste |
Revista Brasileira de Cancerologia |
2011 |
Neoplasias da mama, Conhecimentos, atitudes e práticas em saúde, Médicos; Enfermeiros, Sistema Único de Saúde, Mossoró. |
Investigar os conhecimentos, atitudes e práticas dos médicos e enfermeiros da estratégia saúde da família de Mossoró (RN) com relação à detecção precoce do câncer de mama. |
Há uma valorização do exame clínico das mamas, em detrimento à solicitação da mamografia, na busca do diagnóstico precoce do câncer de mama e quantidade insuficiente de profissionais habilitados, além do desconhecimento da população. |
Existe a necessidade de qualificar os profissionais da área da saúde, aumentar a oferta de mamografias e aumentar a educação da população sobre o assunto. |
P2. Conhecimento, prática e atitude sobre o autoexame das mamas de mulheres de uma cidade do Nordeste do Brasil. |
Nordeste |
Revista Brasileira de Ginecologia Obstétrica |
2010 |
Autoexame, Programas de rastreamento, Conhecimentos, atitudes e práticas em saúde, Mama/patologia, Neoplasia da mama/diagnóstico. |
Avaliar o conhecimento, atitude e a prática do autoexame das mamas (AEM) em mulheres do município de São Luís e os fatores sociodemográficos associados. |
A maioria da população estudada (2/3) era informada e possuía conhecimento, atitudes e a práticas adequadas. Um terço da população não tinha conhecimento do AEM. Antecedentes familiares de câncer de mama não foram associados ao conhecimento e práticas preventivas desse tipo de câncer. A mídia demonstrou-se importante para a aquisição desse conhecimento. |
A maioria da população do estudo conhece e pratica o autoexame das mamas. A mídia teve uma grande participação na disseminação do conhecimento sobre esse assunto. |
P3. Rastreamento oportunístico do câncer de mama entre mulheres jovens no estado do Maranhão, Brasil. |
Nordeste |
Caderno de Saúde Pública |
2011 |
Detecção precoce de câncer, Prevenção secundária Câncer de mama. |
Estudar as práticas preventivas relacionadas à detecção precoce do câncer de mama no estado do Maranhão entre mulheres em idade fértil. |
A maioria das mulheres não realiza práticas preventivas para detecção precoce do câncer de mama. Quanto maior escolaridade, mais frequente é a adoção de medidas de prevenção contra este tipo de câncer. |
Mostrou-se necessária a existência de estratégias para a prevenção do câncer de mama que levem em conta especificidades locorregionais e socioeconômicas. |
P4. Rastreamento mamográfico do câncer de mama em serviços de saúde públicos e privados. |
Sudeste |
Revista Brasileira de Ginecologia Obstétrica |
2006 |
Mamografia, Neoplasias mamárias, Rastreamento para câncer, Acesso aos serviços de saúde. |
Avaliar a utilização da mamografia no rastreamento do câncer de mama nos serviços de saúde públicos e privados. |
A média de idade das mulheres entrevistadas tanto no serviço público quanto no privado foi a mesma. O rastreamento das mulheres é maior em serviços privados, sendo que 25% das mulheres acima dos 50 anos não seguiam o rastreamento periódico. |
O acesso aos serviços de rastreamento foi maior na rede privada, sendo influenciado pela forma de acesso. Nos dois serviços, a idade de início do rastreamento mamográfico foi anterior às recomendações vigentes e em ambos houve falha na adesão desse rastreamento. |
P5. Avaliação de uma estratégia para ampliar a adesão ao rastreamento do câncer de mama no Nordeste brasileiro. |
Nordeste |
Revista Brasileira de Ginecologia Obstétrica |
2012 |
Avaliação em saúde, Programas de rastreamento, Cobertura de serviços de saúde, Neoplasias da mama, Fidelidade a diretrizes. |
Avaliar as ações do programa desenvolvido em um município do Nordeste visando ampliar a adesão ao rastreamento do câncer de mama em mulheres cadastradas pela Estratégia Saúde da Família. |
Entre as mulheres entrevistadas, 62,1% estão cobertas pela estratégia de detecção precoce do câncer de mama. Dentre estas, a maioria encontra-se na faixa etária de 40 a 49 anos, e 58,9% da população estudada havia sido submetida ao exame clínico das mamas e 49,0% à mamografia. |
O programa encontra-se adequado segundo os padrões estabelecidos desta avaliação, porém a porcentagem de mulheres que realizaram o exame clínico das mamas e a mamografia encontra-se longe do esperado. |
P6. Adesão ao rastreamento mamográfico oportunístico em serviços de saúde públicos e privados. |
Sudeste |
Revista Brasileira de Ginecologia Obstétrica |
2010 |
Mamografia, Neoplasias mamárias, Programas de rastreamento, Implementação de planos de saúde, Fidelidade a diretrizes. |
Avaliar a adesão às recomendações para o rastreamento mamográfico oportunístico do câncer de mama. |
A maioria das entrevistadas foi atendida em serviços públicos. A adesão correta às recomendações do rastreamento mostrou-se muito baixa em ambos os grupos estudados. A falta de rastreamento prévio é um dos fatores de insucesso da adesão ao rastreamento. |
Para alcançar a redução dos índices de mortalidade verificados em nosso país, é crucial que atinja e mantenha altas taxas de adesão que representem obediência aos intervalos de repetição entre os exames, adequadamente definidos como inferiores a 24 meses. |
P7. Perfil das mulheres no município de Jundiaí quanto ao hábito do autoexame das mamas. |
Sudeste |
Revista Brasileira de Cancerologia |
2008 |
Mama, Neoplasias da mama, Prevenção e controle, autoexame de mama, Diagnóstico precoce. |
Estabelecer o perfil das mulheres que frequentam a saúde pública de Jundiaí, segundo o hábito de autoexame das mamas, e determinar os fatores associados. |
A maior parte das mulheres entrevistadas não realizava o autoexame das mamas (AEM) e encontram-se na faixa etária abaixo dos 35 anos. As mulheres com idade acima de 50 anos possuem uma adesão maio ao AEM. Essa adesão está intimamente ligada à realização da mamografia. |
O autoexame é conhecido pelas entrevistadas, embora mais da metade dessas não o realize. O fator social e a educação médica em saúde foram fundamentais no hábito desse exame, bem como na prática de mamografia. |
P8. Exame Clínico das mamas em consultas de pré-natal: análise da cobertura e de fatores associados em município do Rio Grande do Sul, Brasil. |
Sul |
Caderno de Saúde Pública |
2008 |
Cuidado pré-natal, Aleitamento materno, Bem-estar materno. |
Avaliar a cobertura do exame clínico das mamas durante o pré-natal e descrever características associadas ao não cumprimento dessa norma. |
Entre as puérperas incluídas no estudo, 59,8% não forma submetidas ao exame clínico das mamas durante o pré-natal. A maioria das mulheres realizou o pré-natal pelo SUS. As mulheres não brancas apresentaram probabilidade maior de não terem suas mamas examinadas e as puérperas com companheiro foram mais examinadas. |
Há uma baixa prevalência da realização do exame clínico das mamas durante o pré-natal, indicando graves problemas relacionados à qualidade do atendimento no pré-natal e diferenças de acesso a serviços públicos e privados. |
I9. Adherence to a breast cancer screening program and its predictors in underserved women in southern Brazil |
Sul |
Cancer Epidemiology Biomakers & Prevention |
2010 |
Breast cancer, Screening program, Adherence. |
Avaliar a adesão a um programa de rastreamento e os fatores que levam a essa adesão em mulheres carentes do sul do Brasil. |
O tempo médio entre as consultas de triagem foi de 16,5 meses e o número médio de consultas foi 3 em intervalos médios de 18 a 24 meses. Os mais importantes fatores independentes de adesão eram o analfabetismo, a paridade e o tabagismo. |
O cumprimento do rastreamento bienal foi elevado, principalmente quando se considera o baixo nível socioeconômico da amostra. |