O Brasil é o segundo no mundo em novos casos de hanseníase. O controle da doença continua sendo uma meta desafiante. Buscou-se descrever o perfil morfológico de lesões cutâneas e outras seqüelas e analisar a conduta adotada no cuidado de feridas de um grupo de pessoas com seqüelas de hanseníase asiladas em uma instituição não governamental. A experiência de ensino-aprendizagem foi longitudinal, fundamentada na Metodologia Científica da Assistência de Enfermagem, envolvendo pessoas com seqüelas de Hanseníase asilados em uma instituição não governamental do estado de Goiás. O perfil morfológico das lesões foi: déficit visual, madarose, desabamento da pirâmide nasal, reabsorção de dedos e artelhos, amputação de membros, mal perfurante plantar e garra ulnar. Detectou-se prejuízo da cicatrização devido à aplicação direta e rotineira de sabões abrasivos e anti-sépticos nas lesões.
Hanseníase; Enfermagem; Assistência de enfermagem