RESUMO
Objetivos:
identificar a incidência de lesão por pressão em pacientes críticos e os fatores associados à sua ocorrência.
Métodos:
estudo de coorte retrospectiva, baseando-se na análise dos prontuários de 369 pacientes críticos. Utilizou-se estatística descritiva e inferencial, com regressão logística.
Resultados:
a incidência de lesão por pressão foi de 11,4%. Pacientes com internação por mais de quatro dias (OR 2,99; IC95% 1,15-7,78), em uso de cateter nasoentérico (OR: 3,81; IC95%: 1,4010,38), cateter vesical de demora (OR: 4,78; IC95%: 1,31-17,38) e traqueostomia (OR: 3,64; IC95%: 1,48-8,97) apresentaram maior chance de desenvolver lesão por pressão. A pontuação média da escala de Braden entre os pacientes que desenvolveram (14,2 pontos) ou não (12,3 pontos) lesão por pressão foi estatisticamente diferente (p<0,001).
Conclusões:
a incidência de lesão por pressão esteve associada ao maior tempo de permanência na unidade, utilização de cateter nasoentérico, cateter vesical de demora e traqueostomia.
Descritores:
Enfermagem; Lesão por Pressão; Fatores de Risco; Unidades de Terapia Intensiva; Cuidados Críticos