RESUMO
Objetivo: descrever a experiência da construção da tecnologia "Cuidados para prevenção da COVID-19 em pacientes pós-transplante de células tronco hematopoéticas".
Métodos: relato de experiência realizada em um ambulatório de transplante de células tronco hematopoéticas, que subsidiou a construção de tecnologia educacional do tipo cartilha para prevenção da COVID-19. Para o desenvolvimento, utilizou-se de revisão de literatura em bases de dados científicas e diretrizes de organizações de saúde, em maio de 2020.
Resultados: cartilha impressa com informações referentes à definição do coronavírus, higiene das mãos, uso da máscara pelo paciente e cuidador, isolamento e distanciamento social e cuidados gerais de higiene.
Considerações Finais: o uso de tecnologias se caracteriza como ferramenta para ações educativas, logo, enfermeiros, pacientes e cuidadores se beneficiam dos processos de orientação para cuidados à saúde. A tecnologia desenvolvida tem potencial para minimizar o impacto e disseminação do SARS-CoV-2 entre população de alto risco.
Descritores: Tecnologia; Educação em Saúde; Infecções por Coronavírus; Transplante de Células-Tronco Hematopoéticas; Autocuidado.
ABSTRACT
Objective: to describe the experience of building the technology "Care for the prevention of COVID-19 in post-hematopoietic stem cell transplant patients".
Methods: experience report conducted in a hematopoietic stem cell transplant outpatient clinic that supported the construction of an educational technology in the form of a booklet for the prevention of COVID-19. In May 2020, a literature review in scientific databases and guidelines of health organizations were used for its development.
Results: printed booklet with information on the definition of coronavirus, hand hygiene, use of the mask by the patient and caregiver, isolation and social distancing and general hygiene care.
Final Considerations: the use of technologies is characterized as a tool for educational actions therefore, nurses, patients and caregivers benefit from guidance processes for health care. The developed technology has the potential to minimize the impact and spread of SARS-CoV-2 among high-risk populations.
Descriptors: Technology; Health Education; Coronavirus Infections; Hematopoietic Stem Cell Transplantation; Self Care
RESUMEN
Objetivo: describir la experiencia de construir la tecnología "Atención para la prevención de COVID-19 en pacientes postrasplante de células madre hematopoyéticas".
Métodos: relato de experiencia realizado en un ambulatorio de trasplante de células madre hematopoyéticas que apoyó la construcción de una tecnología educativa tipo folleto para prevenir la COVID-19. Se utilizó una revisión de la literatura en bases de datos científicas y guías de organizaciones de salud en mayo de 2020.
Resultados: cartilla con información sobre la definición de coronavirus, higiene de manos, uso de la mascarilla por paciente y cuidador, distanciamiento social y cuidados de higiene general.
Consideraciones Finales: el uso de tecnologías es una herramienta para las acciones educativas que beneficia a enfermeros, pacientes y cuidadores en los procesos de orientación para el cuidado de la salud. La tecnología desarrollada tiene el potencial de minimizar el impacto y la propagación del SARS-CoV-2 entre las poblaciones de alto riesgo.
Descriptores: Tecnología; Educación en Salud; Infecciones por Coronavirus; Trasplante de Células Madre Hematopoyéticas; Autocuidado
INTRODUÇÃO
O surgimento do novo coronavírus (COVID-19) provocou a ocorrência de vários casos de pneumonia na cidade de Wuhan, República Popular da China, no final de 2019. A COVID-19 disseminou-se rapidamente por toda a China e, em fevereiro de 2020, o Brasil teve os primeiros casos relatados. Com o aumento exponencial de pessoas infectadas, a Organização Mundial da Saúde (OMS) decretou pandemia da COVID-19 em março de 2020(1).
Essa doença apresenta diversas reações clínicas de infecção assintomática ou forma leve a moderadas e graves, que requerem suporte de oxigênio. Febre, fadiga, tosse seca e dispneia são os sintomas mais frequentes, às vezes seguidos por palpitações, mialgia, dor de cabeça ou diarreia(2).
Dada a rápida propagação e o impacto global da COVID-19, com taxas crescentes de hospitalizações e mortalidade em população suscetível ao vírus, bem como em virtude da falta de vacinas disponíveis ou antivirais eficazes específicos, a pandemia de COVID-19 representa potencial problema à saúde pública e ao sistema de saúde.
A população com alto risco para contrair a infecção é a diabética, hipertensa, obesa, imunocomprometida, pessoas infectadas pelo Human Immunodeficiency Virus (HIV), gestantes e pacientes com câncer. Estudo com pacientes oncológicos e infecção por COVID-19 alerta que este público apresenta alto risco de desenvolver eventos clínicos graves, com maior taxa de letalidade pela doença(2). Os receptores de Transplante de Células Tronco Hematopoéticas (TCTH) constituem população que merece atenção especial, já que são pacientes imunocomprometidos(3), seja como consequência do tratamento ou pela doença de base associada ao tratamento.
Ainda não há número oficial de pacientes transplantados que contraíram COVID-19, porém, estes frequentemente apresentam sintomas relacionados ao trato respiratório superior, o que exige avaliação rigorosa dos sintomas. Entre os pacientes imunocomprometidos, o diagnóstico diferencial de febre e sintomas respiratórios é amplo, pois há possibilidade de infecções alternativas ou secundárias, incluindo infecções bacterianas, fúngicas ou outras infecções virais. O reconhecimento e o tratamento precoce da sepse bacteriana permanecem vitais, principalmente em pacientes neutropênicos(4).
A enfermagem tem como importantes atribuições o cuidado e a educação em saúde. Em cenários como de centros transplantadores de células-tronco, enfermeiros têm enfrentado desafios para orientar pacientes para o autocuidado, frente ao alto número de cuidados que esta modalidade terapêutica exige.
O ambulatório do TCTH é referência nacional nesta modalidade terapêutica e assiste pacientes no período pós-transplante de células tronco. Ou seja, são pacientes que, apesar da "pega" do enxerto, ainda são imunocomprometidos pelo uso de imunossupressores, para prevenir a Doença do Enxerto contra o Hospedeiro (DECH), portanto, são mais suscetíveis a diferentes tipos de infecções(2).
Dessa forma, observa-se a crescente preocupação de pacientes submetidos ao TCTH e familiares sobre quais medidas tomar para prevenção da COVID-19. Com a carência de medicamentos específicos para o tratamento e a inexistência de vacinas para prevenção dessa doença, a higiene frequente das mãos, os cuidados ao tossir e espirrar, o isolamento social e o tratamento precoce de casos suspeitos ou confirmados são considerados os principais meios de prevenção(5-6).
Esses fatos motivaram a construção de uma tecnologia para orientar pacientes e cuidadores quanto aos cuidados para prevenção da COVID-19. Dentre as tecnologias educacionais existentes, pode-se citar: vídeos, álbuns, cartilhas, jogos, websites e softwares, que servem de apoio nas atividades de educação em saúde(7). As cartilhas impressas se mostram como uma estratégia de promoção do cuidado viável para situações emergenciais, como a pandemia da COVID-19, considerando o seu baixo custo por se tratar de recurso impresso.
OBJETIVO
Descrever a experiência da construção da tecnologia educacional intitulada "Cuidados para prevenção da COVID-19 em pacientes pós-transplante de células tronco hematopoéticas" para pacientes ambulatoriais e seus cuidadores em um Serviço de Transplante de Medula Óssea (STMO).
MÉTODOS
Trata-se de relato da experiência acerca da construção de tecnologia educacional para orientar pacientes submetidos ao TCTH e cuidadores na prevenção da COVID-19. Para desenvolver a proposta, primeiramente, realizou-se revisão de literatura, que ocorreu em maio de 2020. Foi utilizado um formulário de busca avançada nas seguintes bases de dados: Public Medline (PubMed), Cumulative Index to Nursing & Allied Health Literature (CINAHL), Web of Science, Embase, MEDLINE complete, Cochrane library e Biblioteca Virtual em Saúde Enfermagem (BVS).
Para essa revisão, seguiram-se seis fases: definição da questão de pesquisa; delimitação dos critérios de inclusão e exclusão; busca dos dados; análise dos dados e resultados; interpretação dos resultados; e síntese da revisão, com propósito de responder a questão de pesquisa 'Quais orientações são necessárias ao paciente pós-transplante de células tronco hematopoiéticas a respeito da COVID-19?'
Após revisão de literatura, foram selecionados sete estudos primários referentes ao ano de 2020. Destes, três foram provenientes dos Estados Unidos da América, três da Europa e um da Austrália, disponíveis na língua inglesa. Em seguida, após o levantamento dos cuidados encontrados nos estudos primários, buscaram-se outras informações em sites de instituições nacionais e internacionais: Organização Mundial da Saúde (OMS), Ministério da Saúde do Brasil (MS), Center for Disease Control and Prevention (CDC), European Society for Blood and Marrow Transplantation (EBMT) e Sociedade Brasileira de Transplante de Medula Óssea (SBTMO).
Após a leitura dos artigos e do conteúdo dos sites supracitados, elencaram-se os principais cuidados a pacientes submetidos ao TCTH a respeito do coronavírus. Posteriormente, a partir dos achados na literatura, foi elaborado um roteiro com a finalidade de orientar a criação da cartilha. Nesta fase, descreveram-se os tópicos a serem abordados.
Após elaboração do roteiro, selecionaram-se as imagens para ilustração no site pixabay e google imagem, de forma gratuita. Elaboraram-se também, textos informativos. Após a seleção de imagem e construção do texto, a elaboração da cartilha ocorreu no Canva, plataforma de design gráfico que permite criar gráficos de mídia social, apresentações, pôsteres e outros conteúdos visuais. Para edição da cartilha, utilizou-se do template para panfletos, incorporando a fonte league spartan para títulos no tamanho 36; subtítulos, no tamanho 32; e para o texto, a fonte Inter, tamanho 26. A cartilha inclui 18 páginas, com a capa e uma página de referências e créditos.
RESULTADOS
A motivação para auxiliar pacientes submetidos ao TCTH e cuidadores quanto à prevenção da COVID-19, permitiu construir a tecnologia educacional do tipo cartilha, abordando questões que contribuem para melhor compreensão da doença e medidas de prevenção.
Dois aspectos são abordados: 1) o que é o coronavírus - apresenta de forma sucinta o coronavírus e os principais sintomas que provoca; 2) os comportamentos de prevenção para COVID-19:
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Higiene frequente das mãos: Medida de maior evidência científica reconhecida e o principal mecanismo para prevenir a disseminação de microrganismos, tanto na comunidade como em serviços de saúde(8-9). É a maneira mais eficaz e com menor custo para prevenir infecções hospitalares(10). A higienização das mãos pode ser realizada com água e sabão ou com solução alcóolica 70%. A cartilha aborda a importância dessa medida e a forma correta de realizar a higienização das mãos, por meio de um quadro com o passo a passo.
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Uso da máscara: A máscara limita a disseminação do vírus e evita a inalação de microrganismos pelo paciente(9-10). O paciente deve fazer uso da máscara cirúrgica e o familiar, máscara de pano. A cartilha orienta ainda, a forma correta de colocar a máscara no rosto e o modo de manutenção da máscara de pano.
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Etiqueta da tosse: Evita a transmissão do vírus pelas mãos contaminadas, ao encostá-las em superfícies, evitando sua propagação para outras pessoas(1,8). Cobrir o nariz e a boca com a parte interna do cotovelo dobrado ou com um lenço de papel e, em seguida, jogar fora o lenço e higienizar as mãos.
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Isolamento social: O distanciamento de um metro e meio entre o paciente e outras pessoas que não o cuidador, evita que a tosse, o espirro ou a fala pulverize pequenas gotas líquidas do nariz ou boca, que podem conter vírus. Não manter a distância mínima poderá levar o indivíduo a respirar as gotículas, incluindo o vírus da COVID-19, se a pessoa tiver a doença(1). O isolamento limita a disseminação, considerando que o vírus tem alcance espacial limitado(8-10). O paciente não deve ir a mercado, farmácia ou outros estabelecimentos comerciais. O cuidador é o mais indicado para realizar atividades que exijam sair de casa, mas recomenda-se sair o mínimo possível, reduzindo o risco de contaminação.
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Higiene da casa e ao retorno da rua: É essencial manter a casa limpa e ventilada. Também, a constante desinfecção de superfícies como mesas, maçanetas, interruptores de luz, mesas, banheiros, torneiras e pias. Ao chegar em casa, sacolas e artigos comprados em mercados ou outros estabelecimentos, além de objetos pessoais levado à rua, como carteira, celular, tablets e chaves, também devem ser desinfetados. Realizar a desinfecção com álcool 70% ou hipoclorito de sódio na concentração de 0,1% a 0,5%, que equivale a um copo de 200 ml para cinco litros de água para superfícies e objetos. Para frutas, legumes e verduras, utilizar duas colheres de sopa de água sanitária para cada litro de água. O armazenamento da solução deve ser em embalagens opacas, que impedem o contato com a luz solar(9-10). Retirar roupas e sapatos ao entrar em casa, pois um dos principais meios de contágio é através do contato das mãos com a superfície contaminada, e posteriormente, o contato das mãos com o rosto, conjuntivas e mucosas.
Essas orientações estão descritas nas 18 páginas da cartilha, conforme layout definido (Figura 1).
Exemplo do layout da cartilha de orientação de cuidados para prevenção da COVID-19 para pacientes pós- transplante de células tronco hematopoéticas
Aplicação da tecnologia no ambulatório do Serviço de Transplante de Medula Óssea
O ambulatório do Serviço de Transplante de Medula Óssea (STMO) é uma unidade que atende a pacientes pós-TCTH. Esses pacientes recebem alta do setor de internação após a "pega" do enxerto e continuam o acompanhamento ambulatorial, geralmente até completar o centésimo dia pós-transplante, quando recebem alta hospitalar.
Esses pacientes, por estarem em fase de recuperação e acompanhamento ambulatorial, necessitam se deslocar diária ou semanalmente até o hospital e desta forma, podem entrar em contato com outras pessoas durante o percurso até o hospital, ou ainda, no ambiente hospitalar, com outros pacientes e profissionais de saúde. Consequentemente, surgiram dúvidas de pacientes e acompanhantes sobre como evitar a doença e os cuidados para se protegerem.
A tecnologia desenvolvida com orientações para esses pacientes é disponibilizada para pacientes e acompanhantes, com os quais é realizada a leitura com um enfermeiro para esclarecimento de eventuais dúvidas. A intervenção educacional ocorre de forma individualizada, com a centralidade no paciente e cuidador.
Observou-se que pacientes e acompanhantes apresentaram dúvidas em relação à proibição do uso da máscara de pano pelo paciente, considerando o custo mais elevado das máscaras cirúrgicas e a carência em farmácias e lojas de produtos hospitalares. Isso mostra a importância de o enfermeiro se utilizar de estratégias para orientações básicas a esses pacientes, com a utilização de tecnologias educacionais. Outra dúvida frequente diz respeito à higienização correta das mãos, ação abordada na cartilha, com orientação sobre importância e forma correta de higienização.
No tocante às orientações gerais, como limpeza da casa, apesar desta ser recomendação do serviço, independente da pandemia, observou-se a necessidade de intensificar a instrução quanto à limpeza da casa, retirada do calçado e das roupas ao entrar em casa, para evitar a contaminação de superfícies no ambiente doméstico, além de limpeza de celulares e tablets.
A criação dessa tecnologia e a abordagem individual, em que os pacientes têm a liberdade de dirimir dúvidas, são novas medidas implementadas no ambulatório do STMO para contenção e prevenção da COVID-19, dentro e fora do ambiente hospitalar, reduzindo a insegurança que atinge esses pacientes em período de pandemia.
Limitação do Estudo
A cartilha foi disponibilizada aos pacientes sem apreciação do processo de validação de conteúdo e aparência por especialistas e público alvo, dada a urgência de sua implementação no serviço.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A COVID-19, pela alta taxa de transmissibilidade, exige inovações tecnológicas por parte dos profissionais de saúde para orientar pacientes de forma efetiva, em especial aqueles em situação de risco, como pacientes pós-TCTH.
A tecnologia desenvolvida tem potencial para minimizar o impacto e a disseminação da COVID-19 entre população de alto risco, além de facilitar o processo ensino-aprendizagem.
Essas medidas, baseadas em evidências científicas disponíveis, devem ser atualizadas conforme órgãos de referência epidemiológica e sanitária nacionais e internacionais.
Referências bibliográficas
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Editado por
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EDITOR CHEFE: Dulce Barbosa
-
EDITOR ASSOCIADO: Elisabete Salvador
Datas de Publicação
-
Publicação nesta coleção
16 Jun 2021 -
Data do Fascículo
2021
Histórico
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Recebido
16 Set 2020 -
Aceito
19 Fev 2021