RESUMO
Objetivo:
verificar associação entre rede social e incapacidade funcional em idosos brasileiros.
Métodos:
estudo transversal, com dados secundários de 11.177 idosos, disponíveis no site do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatítica. Os componentes da rede social foram: possuir amigos e familiares de confiança, viver com o cônjuge, praticar atividade social, realizar trabalho voluntário ou remunerado. O desfecho foi a incapacidade funcional, aferida pela dificuldade no desempenho de atividades instrumentais e básicas da vida diária. Utilizaram-se modelos de regressão logística.
Resultados:
a prevalência de incapacidade para atividades instrumentais foi 28,0% (IC95%: 26,7-29,4), e para atividades básicas, 15,5% (IC95%: 14,4-16,6). Não possuir componentes da rede social se associou a maiores chances de incapacidade funcional, especialmente entre as mulheres.
Conclusão:
houve associação entre não possuir componentes da rede social com incapacidade funcional. Há diferenças nessa associação segundo sexo. Fortalecer ações que ampliem a rede social pode reduzir a chance desse desfecho em idosos.
Descritores:
Idoso; Rede Social; Apoio Social; Atividades Cotidianas; Desempenho Físico Funcional