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Transmissão vertical e COVID-19: revisão de escopo

RESUMO

Objetivo:

analisar as evidências disponíveis acerca da temática infecção pelo SARS-CoV-2 e transmissão vertical.

Métodos:

Revisão de escopo, conforme o Institute Joanna Briggs e o PRISMA-ScR. Foram feitas buscas em cinco bases de dados eletrônicas de publicações sobre a temática infecção pelo coronavírus e transmissão vertical. Os dados foram extraídos, analisados e sintetizados por três pesquisadores independentes de forma descritiva.

Resultados:

A busca resultou em 76 publicações. Após etapas seletivas, 15 artigos foram analisados, todos no idioma inglês, descritivos retrospectivos ou estudos de casos. Para rastreamento da infecção, foram adotadas a coleta de swab nasal no neonato e a análise de proteína C-reativa do leite materno, do sangue do cordão, do líquido amniótico, da placenta e da secreção vaginal. Houve pequena porcentagem de neonatos que testaram positivo para COVID-19, porém esses casos não foram atribuídos à transmissão vertical.

Conclusão:

A transmissão vertical não pôde ser comprovada. Protocolo de pesquisa registrado na Open Science Framework (https://osf.io/fawmv).

Descritores:
Transmissão Vertical de Doença Infecciosa; Infecções por Coronavírus; Revisão; Recém-Nascido; Enfermagem Obstétrica

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