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Fatores condicionantes à defesa da autonomia do idoso em terminalidade da vida pelo enfermeiro

RESUMO

Objetivo:

compreender os significados atribuídos pelos enfermeiros acerca das condições que interferem na defesa da autonomia do idoso em terminalidade da vida no contexto da internação hospitalar.

Método:

estudo qualitativo e exploratório, que aplicou a Teoria Fundamentada nos Dados. Os dados foram coletados entre novembro de 2016 e maio de 2017, nas enfermarias de clínica médica de um hospital no Rio de Janeiro, Brasil, por observação não participante e entrevista semiestruturada. Investigaram-se três grupos amostrais compostos por dez enfermeiros, oito médicos e 15 técnicos de enfermagem.

Resultados:

as condições relacionam-se com o poder médico; subordinação do enfermeiro; influências da família; declínio funcional do idoso; e modelo biomédico.

Considerações finais:

a autonomia do idoso é velada e violada, uma vez que suas capacidades são subjugadas, podendo prevalecer a vontade da família e o paternalismo profissional. Entretanto, esse direito deve guiar os modelos assistenciais contemporâneos e estar integrado aos cuidados paliativos.

Descritores:
Enfermagem; Autonomia Pessoal; Cuidados Paliativos na Terminalidade da Vida; Direitos dos Idosos; Hospitalização

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