RESUMO
Objetivos: avaliar os componentes físico e mental da qualidade de vida de profissionais de enfermagem e associá-los às características individuais, de saúde e do trabalho.
Métodos: pesquisa transversal, com profissionais de enfermagem de um hospital universitário de São Paulo. Aplicados questionário próprio e instrumentos validados.
Resultados: a qualidade de vida geral mostrou-se comprometida. O componente físico foi menor em relação à baixa renda familiar e entre os que percebiam maior controle/pressão no trabalho, e melhor para quem praticava atividade física e tinha apoio da chefia e organização. O componente mental foi menor nos profissionais que referiram insatisfação com o trabalho, pior autoavaliação de saúde física e com idade elevada. Escores de ambos componentes reduziram mediante doenças relacionadas ao trabalho, pior capacidade para o trabalho e aumento da sonolência diurna.
Conclusões: a qualidade de vida foi estatisticamente associada a fatores institucionais controláveis e recursos individuais que, exceto idade, podem ser promovidos.
Descritores: Qualidade de Vida; Enfermagem; Saúde Ocupacional; Saúde Mental; Profissionais de Enfermagem