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Pessoas em situação de rua e as aldeias: drogas, marginalização social e território de cuidado

RESUMO

Objetivo:

reconhecer as aldeias como territórios de cuidado e resistência cotidiana à marginalização social.

Métodos:

estudo descritivo, de abordagem qualitativa, apoiado no referencial metodológico da etnografia inspirada na Antropologia Interpretativa. Pesquisa de campo de dois anos (do segundo semestre de 2015 ao primeiro semestre de 2017). Utilizou-se observação participante, entrevista semiestruturada com quatro interlocutores-privilegiados e diário de campo. A sistematização dos dados foi realizada durante todo o trabalho de campo.

Resultados:

divide-se em três categorias: Os interlocutores falam sobre a vida nas aldeias; As aldeias como dispositivo de cuidado; e As drogas nas aldeias.

Considerações finais:

os resultados revelam o desafio que é para a saúde e a enfermagem reconhecerem a necessidade de entender os contextos de vida urbana das pessoas em situação de rua. O enfermeiro necessita abranger elementos culturais em seus processos de trabalho, promovendo vínculo e compreensão dos modos de vida das pessoas em situação de rua.

Descritores:
Pessoas em Situação de Rua; Usuários de Drogas; Enfermagem Psiquiátrica; Antropologia Cultural; Marginalização Social

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