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Desigualdades sociais e obstétricas e vacinação em gestantes

RESUMO

Objetivos:

analisar a associação do nível socioeconômico e características obstétricas com registro vacinal de gestantes.

Métodos:

estudo transversal, realizado com 480 puérperas. Foi considerada, como variável dependente, a vacinação de gestantes; e como variáveis independentes: idade, cor de pele, escolaridade, união estável, trabalho remunerado e número de consultas no pré-natal. Associação entre as variáveis foi verificada por meio de modelo de regressão de Poisson.

Resultados:

das 480 cadernetas de gestantes, 10,63% possuíam informações da vacinação contra hepatite B; 31,46% para o tétano; e, para influenza, observou-se ausência de registro em 90% das cadernetas. Houve associação de trabalho remunerado e número de consultas realizadas no prénatal com vacinação contra hepatite B.

Conclusões:

menores proporções de ausência de vacinação ocorreram em mulheres que estavam no mercado de trabalho e que realizaram maior número de consultas de pré-natal. Isso sugere que desigualdades socioeconômicas podem interferir na vacinação de gestantes nos serviços de saúde.

Descritores:
Vacinação; Cuidado Pré-Natal; Gestantes; Disparidades nos Níveis de Saúde; Iniquidade

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