RESUMO
Objetivos:
investigar o impacto da idade, da disfunção motora e dos sintomas neuropsiquiátricos sobre a qualidade de vida de pessoas com esclerose múltipla na comparação com controles saudáveis.
Métodos:
141 participantes foram testados em uma única sessão. As avaliações foram compostas por questionários gerais aplicados em ambos os grupos e por instrumentos específicos à esclerose múltipla. Modelos de regressão múltipla foram usados para avaliar relações entre preditores e desfecho.
Resultados:
idade, disfunção motora e sintomas neuropsiquiátricos explicaram 56,6% da qualidade de vida do grupo esclerose múltipla. Idade e sintomas neuropsiquiátricos corresponderam a 36,6% da qualidade de vida do grupo-controle. Idade impactou mais o grupo esclerose múltipla do que o grupo-controle. Sintomas neuropsiquiátricos afetaram os grupos semelhantemente. A disfunção motora impactou 21,9% da qualidade de vida na esclerose múltipla.
Conclusões:
os preditores explicaram considerável variação da qualidade de vida na esclerose múltipla, o que deve nortear políticas públicas de saúde.
Descritores:
Esclerose Múltipla; Qualidade de Vida; Índice de Gravidade da Doença; Fatores Etários; Análise de Regressão