O estudo discute a dinâmica de vida/trabaího de clientes, funcionários e técnicos do Centro de Reabilitação e Integração Social (CRIS) da Colônia Juliano Moreira da cidade do Rio de Janeiro, entendido pelo Ministério da Saúde como uma alternativa às práticas psiquiátricas asilares brasileiras. Para tal buscaram-se os estudos de micropolí-tica de GOFFMAN e das representações antropológicas de BOLTANSKI, associados a observações assistemáticas da práxis desenvolvida. O objeto do trabalho reside na análise crítica dos discursos e prática do CRIS, objetivando discutir se os obstáculos de comunicação entre os dois eram de ordem funcional e/ou estrutural. Em acréscimo, os autores sugerem pesquisas que envolvam observação participativa nas reuniões do CR IS, entrevistas e análise de documentos.