Núcleo central
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QSE |
Categoria 1: Tratamento – Limitações e Expectativas [...] hoje se torna mais difícil o tratamento porque assim, fisioterapia não posso mais fazer por causa da minha anemia, vontade eu tenho de fazer, os meus tratamentos são coisas que não posso fazer como fazia antes. (Pescador 9) |
[...] eu dizia para o doutor, “olha o meu caso, olhe minha situação [...] eu não posso trabalhar, eu sou deficiente” [...] eu trabalhava com mergulho que é trabalho complicado [...] eu estou contando essa história aqui, e às vezes me dá até vontade de chorar, porque eu venci [...] porque eu vejo outras pessoas, eu vejo outras pessoas que faziam meu trabalho também, sabe, estão em cadeira de roda. (Pescador 1) |
Elementos
periféricos
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QSD |
Categoria 2: Lesão Medular – O antes e o depois |
Categoria 4: Deficiência – dependência, incapacidade e vulnerabilidade |
[...] olhe minha situação, não sinto minha perna direita, e sinto “formigamento” também nos meus braços, não posso trabalhar, eu sou deficiente, eu trabalhava com mergulho [...] não posso ficar parado [...] tenho que trabalhar dobrado. (Pescador 4) |
[...] minha vida era trabalhar, pescar, cuidar das minhas meninas, da minha mulher, [...] pronto, trabalhar, voltar para casa, saia para o mar, voltava para casa [...] minha vida era essa, só trabalhar. (Pescador 4) |
[...] eu pescava, parei de pescar porque eu não aguentei mais pescar [...] já “tava” ficando muito pesado pra mim “viu”, aí parei de pescar [...], e agora eu compro um peixe do “fulano”, um peixe de “sicrano”, revendo e assim eu sobrevivo. (Pescador 28) |
QIE |
Categoria 6: Sentimentos do Eu: perdas físicas e recomeço |
Categoria 5: Fé: superação e autonomia |
[...] eu “caí” doente e continuei pescando entendeu? [...] mas só que hoje não mais mergulho, não mais, é só Rede. (Pescador 7) [...] só a senhora vendo como é que é, barquinho fraquinho, as pessoas saem de cima da cama e vai para um barco velho, fraquinho [...], colchão velho [...] correndo risco de vida chovendo não é isso? (Pescado 6) |
[...] hoje, graças a Deus, eu me sinto melhor que quando pescava [...] porque eu venho mais em casa né, fico mais com meus filhos e a mulher, antigamente, eu vivia andando no meio do mundo que nem cigano. Pescador é que nem cigano, só vive andando [...] a gente pescou de Recife a Fortaleza [...] a gente andou nesse pedaço de chão todo. (Pescador 30) |
[...] Graças a Deus, dá para ir levando... a gente não “vive” bem não... mas dá para ir levando. (Pescador28) |
Elementos
intermediários
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QID |
Categoria 7: Vida e Trabalho – Impedimentos, planos e mudanças |
Categoria 3: Aposentadoria – uma realidade ainda distante |
[...] eu deixei de pescar, agora estou vendendo artesanato até hoje, graças a DEUS sofrendo um pouquinho, mas é assim mesmo. (Pescador 6) |
[...] me sinto bem, graças a Deus, embora eu tenha uma deficiência que eu não posso pegar peso, tem coisas que eu não posso fazer entendeu (Pescador 10). |
[...] quando eu fiquei doente eu voltei a andar e voltei a mergulhar [...] eu mergulhei por um tempo sabe, só que eu sentia muita dificuldade eu ainda dei muita produção mesmo depois de doente, peguei muita lagosta, só que eu senti que minhas pernas, elas não tinham mais aquele vigor para fazer o trabalho como antes, mas precisa ganhar a vida enquanto esperava a aposentadoria (Pescador 10). |