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Recusa familiar de doação de pele para transplante: tendência e fatores associados

RESUMO

Objetivos:

analisar a tendência e os fatores associados à recusa familiar de doação de pele para transplante.

Métodos:

estudo transversal desenvolvido no Estado de São Paulo com os termos de autorização familiar firmados entre 2001 e 2020. As variáveis analisadas foram: ano, idade, sexo, causa do óbito e tipo da instituição. Os dados foram analisados por meio de regressão linear e logística múltipla, com o Odds Ratio estimado, adotando-se p<0,05 como significância estatística.

Resultados:

1.355 indivíduos recusaram a doação de pele. A tendência de recusas foi decrescente (2001-2009) nas faixas etárias de 0-11 anos e de 12-19 anos e crescente na faixa de ≥60 anos. A tendência permaneceu decrescente (2010-2020) na faixa etária de 0-11 anos e crescente na de 20-40 anos. O sexo masculino e as faixas etárias de 20-40 anos, 41-59 anos e ≥60 anos apresentaram, respectivamente, 27%, 34%, 47% e 53% menores chances de recusa.

Conclusões:

é urgente a necessidade de medidas que visem atenuar o alto número de recusas associadas à doação de pele.

Descritores:
Doação de Pele; Banco de Tecidos; Recusa Familiar; Enfermagem em Saúde Pública; Enfermagem

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