Estudo descritivo, com o objetivo de analisar variáveis relacionadas aos contatos de pacientes com hanseníase atendidos no município de Londrina, num período de dez anos. Os dados foram obtidos das fichas de comunicantes e do SINAN. Dentre os 1055 casos de hanseníase, foram registrados 3394 contatos, com média de 3,2. Os indivíduos mais expostos possuem até 40 anos de idade (71,5%), sendo filhos/a (40,6%) e esposo/a (17,8%). Foram examinados 1731 (51,0%) contatos, dos quais, 183 apresentavam algum sinal de hanseníase: confirmados 16 casos, descartados 47 e não concluíram a investigação 120 (65,6%). A maioria dos contatos (51,6%) foi exposta às formas multibacilares e 10,1% comprovaram a efetivação de duas doses da BCG. Conclui-se que está havendo falhas no acompanhamento dos contatos.
Hanseníase; Vigilância epidemiológica; Período de transmissibilidade; Enfermagem