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Força de preensão manual em idosos e a aptidão para condução veicular

RESUMO

Objetivo:

analisar a força de preensão manual como preditora de inaptidão para condução veicular de idosos.

Método:

estudo transversal realizado em clínicas de trânsito com 421 idosos em Curitiba-Paraná de janeiro de 2015 a dezembro de 2018. Aplicaram-se questionários sociodemográfico e clínico, teste de força preensão manual e consultas ao formulário de Registro Nacional de Condutores Habilitados.

Resultados:

A força de preensão manual reduzida não se mostrou preditora de inaptidão para a direção veicular (p=0,649). Os preditores de inaptidão foram: baixa escolaridade (p=0,011), ensino primário incompleto (p=0,027) e cognição (p=0,020).

Conclusão:

a força de preensão manual reduzida não se mostrou preditora para perda da habilitação na condução veicular de idosos. O baixo nível de escolaridade, o nível de cognição reduzida, são condições que se mostraram preditoras para a perda da habilitação na condução veicular.

Descritores:
Idoso; Condução de Veículo; Exame para Habilitação de Motoristas; Força da Mão; Estudos Transversais

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