Morte na UTI e hospital |
Taxa de mortalidade na UTI:
P1 = 38,9%
P2 = 35,6%
P3 = 20,8%
Taxa de mortalidade hospitalar:
P1 = 52,8%
P2 = 44,4%
P3 = 28,3%
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Redução da mortalidade |
Round com uso de checklist: prática vital para o cuidado integral e redução de danos |
S - O round/checklist é o arcabouço do melhor cuidado do doente. Você tem boas práticas cientificamente comprovadas pela literatura que, através de um simples checklist elaborado e executado por uma equipe multidisciplinar, o benefício do paciente com o que a gente denomina de ‘desfecho duro maior’, que é o de morte, é significativo. (EM7)
S - Evitar danos ao paciente foi o motivo para implantar o round e o checklist no hospital, diminuir o tempo de internação, mortalidade [...] a gente pensa no cuidado completo de forma holística. (EM1)
S - A avaliação dos exames à beira-leito e discussão do caso clínico por todos os profissionais foi muito importante [...]. (EM3); [...] a gente pensou sobre o que poderia ser feito para reduzir o tempo de internação e prevenir os agravos. (EM6)
S - [...] o fato de ‘desinvadir’ o paciente o quanto antes, assim que possível, parece ter impactado na redução das taxas de mortalidade, infecção e tempo de internação. (EM4)
S – Antes, o preenchimento do checklist era em dias intercalados e agora, com o preenchimento diário nas visitas multidisciplinares, a gente observa [os itens do instrumento] todos os dias e isso contribui para a redução desses indicadores [mortalidade, infecção e tempo de internação]. (EM6)
S - Os motivos da redução dos eventos adversos é a maior vigilância e execução das metas [estabelecidas pela equipe multidisciplinar no round] e, principalmente, a retirada de dispositivos invasivos. (EM7)
S - O motivo da redução dos eventos adversos é simples, porque você previu o que ia acontecer. Se reduzo o dispositivo invasivo, reduzo eventos adversos. (EM5)
C - [...] quando essa prática [round com uso de checklist] falha, os indicadores tendem a piorar. Qualquer deslize, e o paciente ‘paga o preço’. (EM7)
C - [...] muitas vezes, o paciente entra com infarto e faz sepse por uma infecção de corrente sanguínea ou por uma pneumonia que prolonga o tempo de internação. O óbito vai ocorrer, não pela causa básica que ele internou, mas pela intercorrência que ele teve. (EM5)
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VM, CVC e SVD* |
Taxa de uso de dispositivos invasivos:
- VM
P1 = 72,9%
P2 = 60,2%
P3 = 52,9%
- CVC
P1 = 87,9%
P2 = 87,9%
P3 = 73,8%
- SVD
P1 = 98,5%
P2 = 86,2%
P3 = 57,3%
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Redução de dias de uso de dispositivos invasivos |
Round e checklist diário: trabalho eficaz da equipe multidisciplinar para a segurança do paciente |
S - A vigilância diária do round [...], a observação multidisciplinar à beira-leito foi importante na redução dos dias de dispositivos invasivos. (EM2); O preenchimento diário do checklist faz a diferença. Acredito nisso. (EM3)
S - Acredito que a diminuição dos dispositivos invasivos está relacionada à discussão na hora do round e, também, pela organização do checklist 2, que ficou melhor, mais claro e objetivo. Antes, o item [checklist 1] não era tão claro e a gente passava batido [despercebido]. (EM6)
S - É importante a presença diária de todos da equipe [no round] para interagir e discutir o que é melhor para a segurança do paciente. (EM2)
S - O checklist é extremamente importante para o trabalho eficaz da equipe. Com o seu uso, o risco de esquecimento na checagem de alguma coisa é mínimo, porque ela ocorre em tempo real. (EM5)
S - A visita multidisciplinar com o uso de checklist é muito importante, principalmente para o trabalho conjunto da equipe, porque, no round, é discutida a possibilidade de extubar o paciente. Então, eu pauso a dieta e, caso estabeleça o protocolo de morte encefálica [em outro paciente], eu sei que posso diminuir a meta calórica, isso contribui para a qualidade e a segurança do paciente. (EM3)
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