Controle de dispositivo de acesso venoso central |
Indicar precocemente um dispositivo de acesso venoso central, segundo as características individuais e o protocolo quimioterápico proposto. Para a tomada de decisão, foram aplicados os instrumentos Adult Venous Assessment Tool (VAT) e Deciding on Intravenous Access (DIVA) (16). |
Fornecer informações relacionadas ao dispositivo (tipo, indicação, função e cuidados). |
Esclarecer quanto aos riscos e benefícios do cateter em curto, médio e longo prazo. |
Verificar a compreensão do paciente sobre o propósito, cuidado e manutenção do cateter semi-implantado. |
Redução da ansiedade e do medo |
Auxiliar o paciente a identificar situações que precipitam a ansiedade e o medo. |
Identificar outras situações causadoras de pânico e ansiedade como diagnóstico diferencial (4,20) de fobia à agulha. |
Aplicar escalas específicas para avaliação dos níveis de ansiedade (10), medo e depressão, antes, durante e após a quimioterapia. Foram aplicados o Inventário de Ansiedade de Beck (12-13) e a Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão (subescala de ansiedade) (14-15). |
Ensinar exercícios de respiração lenta para a promoção do relaxamento (4). A redução dos níveis sanguíneos de dióxido de carbono, desencadeada pela hiperventilação, deve ser evitada, pois termina em constrição vascular cerebral, redução da disponibilidade de oxigênio e sintomas de síncope. Ademais, os níveis da PA também podem ser elevados com a intervenção (21). |
Orientar o cliente a evitar medicamentos e substâncias, como álcool, tabaco, cafeína e estimulantes do sistema nervoso central, dado que podem piorar os sintomas de ansiedade e/ou fobia (4). |
Avaliar sinais verbais e não verbais de ansiedade (10), medo e potencial para complicações psicológicas associadas à inserção intravenosa. |
Encaminhar para um especialista em saúde mental quando necessário, pois determinadas intervenções escapam às competências técnica, ética e legal do enfermeiro, oportunizando o tratamento psicoterápico e clínico de transtornos fóbicos e de humor (4,20). |
Reconhecer fatores de risco para estados de pânico no histórico de enfermagem, entre eles, baixo peso, início de tratamento, idade mais jovem, medo de desmaiar, preocupações com riscos à saúde, medo de "sentir medo", dor, tratamento com ansiolíticos ou antidepressivos, fumo, álcool e uso de substâncias ilícitas (22). |
Aconselhamento |
Educar o paciente sobre o distúrbio (4,20), fornecendo informação factual conforme necessário e adequado (10). Ensinar o cliente a substituir pensamentos que aumentam o medo, como a "expectativa de desmaiar", por outros que potencializam a autoconfiança, como "tudo aquilo que sobe (o medo) desce em seguida". |
Distração |
Encorajar o indivíduo a escolher técnicas de distração, como música, exercícios de respiração profunda e relembrança de eventos positivos (4,10,23). |
Promoção da perfusão cerebral |
Orientar quanto à técnica de aplicação de tensão muscular - aplicação de tensionamento isométrico repetido nos músculos das pernas, nádegas, abdômen ou tronco, durante outros procedimentos invasivos ou com agulha. A intervenção previne e ameniza os sintomas de pré-síncope e síncope. Há uma melhora no fluxo sanguíneo cerebral, na oxigenação, no débito cardíaco e na PA. Essa técnica desvia o sangue periférico de grandes músculos para a circulação central (21). |