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O vivido de mulheres trans ou travestis no acesso aos serviços públicos de saúde

RESUMO

Objetivo:

compreender os sentidos de ser mulher trans ou travesti nos atendimentos realizados por profissionais de saúde do Sistema Único de Saúde.

Métodos:

pesquisa qualitativa, norteada pela fenomenologia de Heidegger, com 10 mulheres trans ou travestis residentes e usuárias do Sistema Único de Saúde de um município mineiro. Trabalho de campo foi realizado por entrevistas.

Resultados:

mulheres trans ou travestis reproduzem os padrões sociais construídos e aceitos ao feminino, sendo comum a busca pela hormonização e, havendo dificuldade em obterem a prescrição, recorrem à automedicação. A utilização e a aceitação do nome social pelos profissionais de saúde promovem seu reconhecimento. Mulheres trans ou travestis vivenciam cotidianamente o preconceito, não somente por profissionais, mas também pela suposição de diagnósticos por outros usuários.

Considerações finais:

a transfobia promove o afastamento dos serviços de saúde, por medo, vergonha, conhecimento sobre o despreparo dos profissionais, desencadeando adoecimento, exclusão social e violência.

Descritores:
Enfermagem; Transexualidade; Identidade de Gênero; Acesso aos Serviços de Saúde; Minorias Sexuais e de Gênero

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