O presente ensaio refere-se a um estudo da relação entre a arte de cuidar e a arte de curar. Se o cuidar existiu desde que a humanidade se constituiu, ele era um saber indiferenciado o qual tanto faziam parte as atividades elaboradas no cuidado e na cura. Utilizando autores que tratam tanto da questão da relação de poder entre os gêneros masculino e feminino, bem como situam aquelas atividades no contexto histórico, verificamos existir uma ruptura entre o cuidar e o curar, ficando este último hegemônico. O cuidar, assim se transforma em enfermagem, como atividade subalterna. Este é o início de uma pesquisa a longo prazo para situar as noções relativas da disciplina - o seu discurso.