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Telenfermagem no pós-operatório: revisão de escopo

RESUMO

Objetivos:

mapear as evidências disponíveis sobre a utilização da telenfermagem no pós-operatório e seu impacto nos desfechos de pacientes.

Métodos:

revisão de escopo, conduzida de acordo com o modelo JBI e o checklist PRISMA-ScR. A busca foi realizada nas bases de dados CINAHL, Embase, LILACS, PubMed, Web of Science, SciELO, Scopus e Cochrane Library.

Resultados:

foram incluídos 12 estudos, publicados no período de 2011 a 2023, dos quais 66,6% foram em países desenvolvidos. Dos desfechos positivos, destacam-se melhora nos níveis de incapacidade, autonomia e qualidade de vida, menor taxa de complicações pós-operatórias, dor e redução de custos. O monitoramento por telefone foi a modalidade mais utilizada com escassez de produções no contexto pediátrico e no Brasil.

Conclusões:

dos estudos, 11 (91,6%) identificaram pelo menos um desfecho positivo no uso da telenfermagem e nenhum apresentou aspectos negativos no pós-operatório. A atuação do enfermeiro na saúde digital necessita de novos estudos.

Descritores:
Telenfermagem; Telemonitoramento; Procedimentos Cirúrgicos Operatórios; Enfermagem Perioperatória; Cirurgia

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