RESUMO
Objetivos:
avaliar o nível de ansiedade dos enfermeiros de um serviço de urgência em face do novo coronavírus e descrever a relação entre os níveis de ansiedade e as variáveis sociodemográficas.
Métodos:
estudo quantitativo descritivo-correlacional com uma amostra de 60 enfermeiros. Recorreu-se à aplicação de um questionário como instrumento de coleta de dados baseando-se na Escala de Avaliação de Ansiedade de Hamilton.
Resultados:
o escore médio de ansiedade dos enfermeiros é leve. Verificou-se que existe uma relação estatisticamente significante entre a ansiedade e a variável “sexo” e “filhos”, com as mulheres apresentando níveis de ansiedade superiores aos homens e os enfermeiros sem filhos apresentando níveis de ansiedade leve, moderada ou severa.
Conclusões:
a COVID-19 desencadeia ansiedade nos enfermeiros, por vezes a níveis patológicos; e ser do sexo feminino e não ter filhos a aumenta. É possível afirmar que o sexo foi o fator determinante para o nível de ansiedade experimentado.
Descritores:
Ansiedade; COVID-19; Enfermeiros; Pandemia; Serviço de Urgência