Tsingoglou e Wilkinson(24)
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- Temperatura da incubadora de transporte a 32ºC (variação de 29,2 a 35,6ºC); - RN coberto até os ombros com agasalho; - Temperatura ambiente do centro cirúrgico de 22,7 a 28,0ºC (média de 25,7ºC); - Temperatura do microclima de 27,2 a 38,5ºC (média de 32,4º C); - Umidade relativa do ar durante a cirurgia variou de 32% a 62% (média de 43%); - Fixação de termômetro na região axilar, abdominal e próximo ao reto; - Verificação da temperatura do RN com intervalos de 15 minutos. - Colchão elétrico aquecido de 37 a 42ºC; - Todas as soluções de limpeza e fluidos intravenosos exceto sangue foram mantidas em um armário a uma temperatura entre 40 e 43ºC; - Hemoderivados aquecidos. |
- 17 RN evoluíram com normotermia média 36,9º ; - 7 RN evoluíram com hipertermia média de 38,3ºC; - 13 evoluíram com hipotermia média de 35,9ºC; - Houve pequenas alterações de temperatura na cirurgia, mas alguns pacientes foram para a sala cirúrgica com temperaturas subnormais; - O pós-operatório foi tranquilo, exceto em um RN com septicemia (temperatura de 39,5ºC), tendo que ser resfriado após a operação; - A temperatura do microclima variou entre 32,8 e 42ºC. - Na infusão rápida de 10 ml de sangue frio, ocorreu queda de 0,1ºC na temperatura retal em 7 pacientes, mas isso não ocorreu quando o sangue na seringa foi aquecido pela primeira vez no cobertor elétrico. |
- Estabelecer a temperatura de 37 a 42ºC para o colchão elétrico; - Antes da cirurgia, o RN deve ser protegido com algum tipo de tecido como cueiro/manta, já que há abertura repetida das portas da incubadora para exames do RN; - Quando for necessária a transfusão de grandes volumes de sangue, o microclima pode ter que ser mantido a uma temperatura mais alta para evitar resfriamento do RN. |
Tander et al(25)
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- Estabeleceu dois parâmetros de temperatura para as cirurgias em RNs: baixa (20,5 a 23ºC) e alta (23,5 a 27ºC). Intervenções perioperatório: - Colchões/compressas de gel quentes, com temperatura de 39ºC; - Líquidos e fluidos aquecidos a 37ºC ; - Hemoderivados aquecidos a 37ºC; - Os órgãos abdominais foram cobertos com compressas úmidas e quentes a 37ºC; - Cabeça, pernas e braços cobertos com almofadas de algodão quentes; - RN coberto com envoltório cirúrgico aquecida. |
- O tipo de cirurgia e a temperatura da sala cirúrgica são os fatores que afetam a temperatura dos RNs. - Cirurgias grandes tiveram 2,66 vezes mais chances de diminuir a temperatura central; - Salas cirúrgicas com temperatura <23ºC têm 1,96 vezes mais chance de redução da temperatura central, em comparação com salas de temperaturas >23ºC. |
- Nas cirurgias de grande porte, é necessária a utilização de recursos térmicos para garantir a normotermia do RN; - A temperatura da sala cirúrgica deve ser ajustada conforme o tipo e porte da cirurgia; - Os principais fatores que predispõem a hipotermia são: tipo de cirurgia e temperatura da sala cirúrgica. |
Morehouse et al(11)
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- Realização de procedimento cirúrgico em dois ambientes diferentes: Unidade de Terapia Intensiva Neonatal e centro cirúrgico; Intervenções perioperatórias: - Incubadoras aquecidas ou berços com calor radiante; - Toucas, cobertor extra, cobertor aquecido; - Colchão químico e colchão térmico; - Fluidos intravenosos aquecidos; - Monitoramento da temperatura axilar, nasofaríngeo, esofágico ou retal. Registro da temperatura: - Antes do transporte do RN para centro cirúrgico; - No período pré-operatório, após a entrega à equipe da sala cirúrgica ou a chegada da equipe cirúrgica na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal; - No intraoperatório, verificação contínua; - No pós-operatório, verificação a cada 15 minutos, na 1ª hora; a cada 30 minutos, na 2ª hora; a cada hora por 4 horas ou até a temperatura estável. |
Hipotermia se desenvolveu em 40% (n=43) das crianças durante o período perioperatório. O grupo do centro cirúrgico apresentou maior taxa de hipotermia perioperatória (65,45%, n=36; p < 001) e tiveram 7 vezes mais chances de desenvolver hipotermia perioperatória (p=008) que o grupo da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (13,21%, n=7). Da mesma forma, os RNs do grupo do centro cirúrgico tiveram 10 vezes mais chances de desenvolver hipotermia durante os períodos intra e pós-operatórios do que os do grupo da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (p=001). O grupo hipotérmico apresentou significativamente mais EAs respiratórios (p=025), sendo 6 vezes mais propensas a exigir intervenções termorregulatórias (p < 001). Ambos os grupos experimentaram taxas inaceitáveis de hipotermia clínica. |
- Uso de touca antes e durante a cirurgia; - Utilizar incubadora de transporte pré-aquecida e colchão aquecido na transferência para centro cirúrgico; - Uso de touca antes e durante a cirurgia; - Uso de colchão aquecido durante os procedimentos cirúrgicos; - Fluidos intravenosos devem ser pré-aquecidos; - No pós-operatório, o RN deve retornar a um leito pré-aquecido; - Nos quartos familiares da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal a temperatura ambiente deve ser fixada em 23,8ºC. |
He et al(26)
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- Realização de procedimento cirúrgico em dois ambientes; - Unidade de Terapia Intensiva Neonatal: temperatura ambiente 23º a 26º C, umidade do ar (50% a 60%), classe da ISO 14644-1, avaliação da limpeza do ar condicionado (Classe 7); - Centro cirúrgico: temperatura ambiente 18º a 22º C, umidade do ar (55% a 75%), classe da ISO 14644-1, avaliação da limpeza do ar condicionado (Classe 5 e 6). - Antes da cirurgia, os RNs eram transferidos para uma incubadora e adicionados aquecedores extras para RN, de acordo com a temperatura corporal. |
Temperatura corporal média pós-operatória foi significativamente diferente entre os 2 grupos, embora tenha sido semelhante antes da cirurgia (36,4ºC no grupo Unidade de Terapia Intensiva Neonatal e 35,9ºC no grupo do centro cirúrgico p=002). A temperatura corporal mais baixa, durante a cirurgia foi 35,2ºC no grupo do centro cirúrgico, foi significativamente menor que no grupo da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (36,1ºC, p < 001). Quatro pacientes (9,1%) no grupo da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal apresentaram hipotermia durante a cirurgia, comparados com 27 pacientes (56,3%) no grupo do centro cirúrgico (p < 001). |
- Sugere que a realização de procedimentos cirúrgicos em uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal com classe de limpeza do ar 7 é tão segura quanto em uma sala cirúrgica. |