Dumitriu et al., 2020(1414 Dumitriu D, Emeruwa UM, Hanft E, Liao GV, Ludwig E, Walzer L, et al. Outcomes of neonates born to mothers with severe acute respiratory syndrome coronavirus 2 infection at a large medical center in New York City. JAMA Pediatrics. 2021;175(2):157-67. https://doi.org/10.1001/jamapediatrics.2020.4298 https://doi.org/10.1001/jamapediatrics.2...
) |
Estados Unidos |
Revisão de análise de prontuários de mães infectadas pela COVID-19 e neonatos assistidos em dois grandes hospitais de ensino de Nova Iorque. |
101 neonatos filhos de mães com diagnóstico de COVID-19. |
Análise segundo sintomatologia maternal: mães assintomáticas; com sintomas leves; e com sintomas graves da infecção. |
Taxa de AME no momento da alta. |
- Prevalência de AME (total): 40,6%;
- Mães assintomáticas: 42,9% (41/101);
- Com sintomas leves: 40,6% (39/91);
- Com sintomas graves – 20% (2/10).
Não houve diferença estatisticamente significante entre os grupos.
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100% |
Farghaly Kupferman, Castillo & Kim, 2020(1515 Farghaly MAA, Kupferman F, Castillo F, Kim RM. Characteristics of newborns born to SARS-CoV-2- positive mothers: a retrospective cohort study. Am J Perinatol. 2020;37(13):1310-6. https://doi.org/10.1055/s-0040-1715862 https://doi.org/10.1055/s-0040-1715862...
) |
Estados Unidos |
Revisão de prontuários eletrônicos de mães e bebês assistidos em um hospital universitário de Nova Iorque. |
79 gestantes testadas; 15 neonatos filhos de mães com diagnóstico de COVID-19. |
Análise comparativa entre filhos de mães com COVID-19 (15) e filhos de mães sem infecção (64). |
Taxa de AME no momento da alta. |
- Prevalência de AM em neonatos de mães com COVID-19 = 33,3% (n = 5); 66,7% (n = 10) com aleitamento artificial;
- Prevalência de AM em neonatos de mães sem COVID-19 (n = 64) = 67,2% (n = 43), com 32,8% (n = 21) em aleitamento artificial Valor de p = 0,016 e risco de aleitamento artificial foram 4 vezes maiores em mães com COVID-19.
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100% |
Gabriel et al., 2020(1616 Gabriel MAM, Vergeli MR, Carbonero SC, Sole L, Molina TC, Calle IR, et al. Maternal, perinatal and neonatal outcomes with COVID-19: a multicenter study of 242 pregnancies and their 248 infant newborn during the first month of life. Pediatr Infect Dis J. 2020;39(12):e393-e397. https://doi.org/10.1097/INF.0000000000002902 https://doi.org/10.1097/INF.000000000000...
) |
Espanha |
Revisão de prontuários de gestantes diagnosticadas com COVID-19 no final da gestação e seus neonatos assistidas em 16 hospitais da Espanha. |
242 gestantes com PCR ou exame sorológico positivo para COVID-19, com seguimento de 248 neonatos. |
Análise em diferentes momentos: após o parto; no momento da alta; e no primeiro mês de vida (consulta de puericultura). |
Taxa de AME no momento da alta. |
- Prevalência de AME na primeira hora de vida (n = 248): 54,8% (n = 136) para AME, 28,6% (n = 71) para aleitamento artificial; e 16,5% (n = 41) para leite do banco de leite humano; - No momento da alta (n = 247): 41,7% (n = 103) para AM; 38,4% (n = 95) para misto (AM + fórmula); e 19,8% (n = 49) para aleitamento artificial.
- No primeiro mês (n = 235): 40,4% (n = 95) para AME; 35,7% (n = 84) para misto; e 23,8% (n = 56) para aleitamento artificial. Os índices de AME reduziram ao longo do tempo.
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Malhotra et al., 2021(1717 Malhotra Y, Knight C, Patil UD, Sutton H, Sinclair T, Rossberg MC, et al. Impacting of practices on SARS-Cov-2 positive mothers and ther newborns in the largest public healthcare system in America. J Perinatol. 2021;41:970-80. https://doi.org/10.1038/s41372-021-01023-8 https://doi.org/10.1038/s41372-021-01023...
) |
Estados Unidos |
Revisão de prontuários eletrônicos de díades (mãe e neonato) cujas mães tiveram diagnóstico de COVID-19, assistidos em 11 hospitais com atendimento de maternidade de Nova Iorque. |
286 díades (mães e neonatos) cujas mães tiveram diagnóstico positivo para COVID-19. |
Análise em 03 grupos de díades de mães com diagnóstico de COVID-19:
- Positivo/positivo (mãe e neonato com PCR positiva);
- Positivo/negativo (mãe positiva e neonato negativo);
- Positivo/não testado (mãe positiva e neonato não testado).
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Taxa de AME no momento da alta. |
Prevalência de AME no momento da alta:
- Díades positivo/positivo (n = 11): 82%;
- Díades positivo/negativo (n=245): 55%;
- Díades positivo/não testado (n = 30): 70%.
A média de prevalência de AME foi de 57%.
Observaram-se maiores índices de AME quando ambos possuíam resultado positivo.
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100% |
Norman et al., 2021(1818 Norman M, Navér L, Soderling J, Ahlberg P, Askling HH, Aronsson B, et al. Association of maternal SARS-CoV-2 infection in pregancy wirh neonatal outocomes. JAMA. 2021;325:2076-86. https://doi.org/10.1001/jama.2021.5757 https://doi.org/10.1001/jama.2021.5757...
) |
Suécia |
Revisão de registros eletrônicos de assistência pré-natal, dados de nascimento do neonato e notificação de casos de COVID-19 em gestantes, a partir da triangulação dos dados nacionais. |
Inclusos dados de 88.159 nascimentos. Desses, foram analisados 2.323 casos de mães que testaram positivo para COVID-19. |
Análise de resultados de mães com e sem COVID-19. |
Taxa de AME no momento da alta. |
Prevalência de AM:
- Média: 94,3% (71.245/75.556);
- 5,7% (4.311/75.556) em aleitamento artificial; dado ignorado (n = 10.280);
- 94,4% (n = 1.888/2.000) em neonatos filhos de mães com COVID-19;
- 5,6% (n = 112/2.000) em aleitamento artificial; dado ignorado (n = 323);
- 95,1% (n =7.873/8.281) em neonatos com mães sem infecção;
- 4,9% (408/8.281) em aleitamento artificial; dado ignorado (n = 449).
Não houve diferenças estatísticas entre os grupos.
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100% |
Oncel et al., 2020(1919 Oncel MY, Akın IM, Kanburoglu MK, Tayman C, Coskun S, Narter F, et al. A multicenter study on epidemiological and clinical characteristics of 125 newborns born to women infected with COVID-19 by Turkish Neonatal Society. Eur J Pediatr. 2021;180(3):733-42. https://doi.org/10.1007/s00431-020-03767-5 https://doi.org/10.1007/s00431-020-03767...
) |
Turquia |
Avaliação de neonatos filhos de mães com COVID-19 que foram isolados em Unidades de Cuidados Neonatais de 34 hospitais da Turquia. |
Inclusos 125 neonatos de mães com COVID-19. |
Análise em dois grupos: neonatos filhos de mães com COVID-19 com resultado de PCR positiva (n = 121); neonatos filhos de mães com COVID-19 com resultado de PCR negativa (n = 04). |
Taxa de AME no momento da alta. |
Prevalência de AM:
Neonatos com PCR negativa:
45,6% para AM (n = 9); 7,4% para aleitamento com precauções; 37,2 % (n = 45) para leite ordenhado; e 55,4% para aleitamento artificial.
Neonatos com PCR positiva (n = 04): 100% AME. Não houve diferenças estatísticas entre os grupos.
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100% |
Popofsky et al., 2020(2020 Popofsky S, Noor A, Leavens-Maurer J, Quintos-Alagheband ML, Mock A, Vinci A, et al. Impact of maternal severe acute respiratory syndrome coronavirus-2 detection on breastfeeding due to infant separation at birth. J Pediatr. 2020;226:64-70. https://doi.org/10.1016/j.jpeds.2020.08.004 https://doi.org/10.1016/j.jpeds.2020.08....
) |
Estados Unidos |
Survey realizado no hospital e após a alta, via contato telefônico, com mães com COVID que tiveram seus filhos em 03 hospitais ligados a uma universidade de Nova Iorque. |
160 mães foram contactadas e 85 responderam ao questionário. |
Análise comparativa entre binômios que foram separados durante a internação e que permaneceram em Alojamento Conjunto. |
Taxa de AM no momento da alta. |
Prevalência de AM na alta:
neonatos em alojamento:
- 27,8% para aleitamento exclusivo; 22,2% (n = 8) para AME; e 5,6% (n =2) para leite ordenhado;
- 72,2% para aleitamento artificial; 27,8% (n = 10) para aleitamento artificial; - 44,4% (n = 16) para aleitamento misto (materno + artificial).
Neonatos separados da mãe:
- 4,1% para AM; 4,1% (n = 4) para leite ordenhado; para 86,9% aleitamento artificial;
- 72,6% (n = 50) para aleitamento artificial; e 14,3% (n =7) para aleitamento misto. p<0,001 – a separação aumentou as taxas de aleitamento artificial.
A infecção por COVID-19 também alterou os planos maternos em amamentar o RN (p <0,001).
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100% |
Salvatore et al., 2020(2121 Salvatore CM, Han JY, Acker KP, Tiwari P, Jin J, Brandler M, et al. Neonatal management and outcomes during the COVID-19 pandemic: an observation cohort study. Lancet Child Adolesc Health. 2020;4(10):721–7. https://doi.org/10.1016/S2352-4642(20)30235-2 https://doi.org/10.1016/S2352-4642(20)30...
) |
Estados Unidos |
Revisão de prontuários médicos de mães com COVID-19 e seus neonatos de três hospitais de especialidade de Nova Iorque. |
Dos 1.481 nascimentos, 1.16 mães testaram positivo para COVID-19 (8%) e deram à luz a 120 neonatos avaliados na alta e 82 com seguimento até 1 mês. |
Avaliação em quatro momentos distintos: durante a internação; de 5 a 7 dias; 14 dias; e com 1 mês de vida. Comparados neonatos com seguimento completo (todas as avaliações) e sem seguimento. |
Taxa de AM na primeira semana de vida. |
Prevalência de AM entre os 5° e 7° dias de vida:
78% (n = 64) para AME e 22% (n = 18) para aleitamento artificial. No primeiro mês, houve aumento da prevalência de AME (85%) e redução de aleitamento artificial (15%).
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100% |
Sánchez-Luna et al., 2021(2222 Sánchez-Luna M, Colomer BF, Romero CA, Allen AA, Souto AB, Longueira FC, et al. Neonates born to mothers with COVID-19: data from Spanish Society of Neonatology Registry. Pediatrics. 2021;147(2):e2020015065. https://doi.org/10.1542/peds.2020.015065 https://doi.org/10.1542/peds.2020.015065...
) |
Espanha |
Análise de registros eletrônicos em tempo real de casos de filhos de mães com COVID-19 de 79 hospitais espanhóis. |
497 mães com COVID-19 e 503 neonatos. |
Não houve comparação entre grupos. |
Taxa de AM no momento da alta. |
Prevalência de AM:
59,5% (n=339) de AM; 48,8% (n = 245) de AME; 10,7% (n = 94) de leite de banco de leite (doação); 40,5% (n = 203) de aleitamento artificial; 18,5% (n = 93) misto; 21,9% (n = 110) de aleitamento artificial.
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100% |