traduzir e adaptar transculturalmente o Leg Ulcer Measurement Tool para a língua portuguesa do Brasil.
Métodos:
estudo metodológico envolvendo as etapas de tradução inicial, síntese das traduções, retrotradução, comitê de especialistas e pré-teste. Para análise do comitê de especialistas foi calculado o índice de validade de conteúdo e no pré- teste para a praticabilidade foi calculada a taxa de concordância. Considerou-se concordância satisfatória quando > 0,8 e 80%, respectivamente.
Resultados:
as etapas iniciais de tradução foram desenvolvidas satisfatoriamente e houve pouca discordância entre as tradutoras. No comitê de especialistas, a concordância obtida foi significativa (0,97). O pré-teste foi realizado com 10 enfermeiros e 30 pacientes. Foi avaliada a praticabilidade da versão traduzida com concordância de 100%.
Considerações Finais:
o instrumento apresentou alto nível de concordância entre os especialistas durante todas as etapas e demonstrou validade de conteúdo, tornando a adaptação adequada para o contexto brasileiro.
Descritores: Tradução; Pesquisa Metodológica em Enfermagem; Estudos de Validação; Úlcera da Perna; Avaliação em Enfermagem
Autoria
Isabelle Andrade Silveira
Universidade Federal Fluminense. Niterói, Rio de Janeiro, Brasil.Universidade Federal Fluminense. Niterói, Rio de Janeiro, Brasil.Universidade Federal Fluminense. Niterói, Rio de Janeiro, Brasil.
Universidade Federal Fluminense. Niterói, Rio de Janeiro, Brasil.Universidade Federal Fluminense. Niterói, Rio de Janeiro, Brasil.Universidade Federal Fluminense. Niterói, Rio de Janeiro, Brasil.
Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil.Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil.Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil.
Universidade Federal Fluminense. Niterói, Rio de Janeiro, Brasil.Universidade Federal Fluminense. Niterói, Rio de Janeiro, Brasil.Universidade Federal Fluminense. Niterói, Rio de Janeiro, Brasil.
Universidade Federal Fluminense. Niterói, Rio de Janeiro, Brasil.Universidade Federal Fluminense. Niterói, Rio de Janeiro, Brasil.Universidade Federal Fluminense. Niterói, Rio de Janeiro, Brasil.
Universidade Federal Fluminense. Niterói, Rio de Janeiro, Brasil.Universidade Federal Fluminense. Niterói, Rio de Janeiro, Brasil.Universidade Federal Fluminense. Niterói, Rio de Janeiro, Brasil.
Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil.Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil.Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil.
A3. Tamanho (a partir da margem da borda em avanço do epitélio)
(Comprimento x Largura) 0 Cicatrizado 1 <2.5 cm2 2 2.5-5.0 cm2 3 5.1-10.0 cm2 4 10.1 cm2 ou mais
A4. Profundidade
Camadas de tecido 0 Cicatrizada 1 Perda parcial da espessura da pele 2 Perda da espessura completa da pele 3 Tendão/ cápsula articular visível 4 Exposição óssea
A5. Descolamento
Maior às ___ horas 0 0cm 1 >0-0.4cm 2 >0.4-0.9cm 3 >0.9-1.4cm 4 >1.5cm
A6. Tipo de tecido necrótico
0 Nenhum 1 Solto: esfacelo de branco a amarelo 2 Aderido: esfacelo de branco a amarelo ou fibrina 3 Amolecido: escara cinza ou preta 4 Endurecido: escara preta seca
A7. Quantidade de tecido necrótico
0 Ausente 1 1 a 25% do leito da ferida coberto 2 26 a 50% do leito da ferida coberto 3 51 a 75% do leito da ferida coberto 4 76 a 100% do leito da ferida coberto
0 Cicatrizada 1 76 a 100% do leito da ferida coberto 2 51 a 75% do leito da ferida coberto 3 26 a 50% do leito da ferida coberto 4 1 a 25% do leito da ferida coberto
A10. Bordas
0 Cicatrizada 1 ≥ 50% bordas do epitélio que avançam ou indistintas 2 <50% bordas do epitélio que avançam 3 Aderido, sem bordas do epitélio que avançam 4 Sem aderência ou descolado
A11- Viabilidade da área perilesional - Calo - Dermatite (pálida) - Maceração - Induração - Eritema (vermelho brilhante) - Púrpura branqueável - Púrpura não branqueável - Desidratação da pele
Número de fatores afetados: 0 Nenhum 1 Apenas um 2 Dois ou três 3 Quatro ou cinco 4 Seis ou mais fatores
A12. Tipo de edema de perna
0 Nenhum 1 Sem cacifo ou firme 2 Com cacifo 3 Fibrose ou lipodermatoesclerose 4 Endurecida
A13. Localização do edema de perna
0 Nenhum 1 Localizado periúlcera 2 Pé, incluindo tornozelo 3 Até o meio da panturrilha 4 Até o joelho
A14. Avaliação da biocarga
0 Cicatrizada 1 Pouco colonizada 2 Criticamente colonizada 3 Infecção localizada 4 Infecção sistêmica
Total (A) Domínios avaliados clinicamente:
(B) Domínios avaliados pelo paciente (representante)
B1. Intensidade de dor (relacionada à úlcera de perna). Avalie a sua dor experienciada nas últimas 24h, numa escala de 0 a 10, em que 0 significa "sem dor" e 10 significa "a pior dor".
B2. Frequência da dor (relacionada à úlcera de perna). Qual dos seguintes termos descreve melhor a frequência com que você sentiu dor nas últimas 24 horas?
0 Nenhuma 1 Ocasional 2 Relacionada a posição 3 Constante 4 Prejudica o sono
B3. Qualidade de vida (no que se relaciona a úlcera de perna).
0 Muito satisfeito 1 Satisfeito 2 Pouco satisfeito 3 Insatisfeito 4 Péssimo
Total (B) Domínios avaliados pelos pacientes (representante):
Completado pelo representante:
PONTUAÇÃO TOTAL LUMT:
Quadro 3
Versão das Instruções do Leg Ulcer Measurement Tool em português obtida após o Comitê de Especialistas, Niterói, Rio de Janeiro, Brasil, 2018
INSTRUÇÕES EM PORTUGUÊS- LUMT
SEÇÃO A - Domínios avaliados clinicamente As avaliações devem ser feitas pré-desbridamento, mas após a limpeza da ferida. Os avaliadores devem observar o tipo e a quantidade de exsudato ao remover os curativos. Sempre que possível, o intervalo desde a última troca de curativo deve ser regular de uma avaliação para a próxima.
A1. Tipo de exsudato: Observação: Alguns produtos de cuidados para feridas podem mudar a aparência do exsudato, por exemplo, sulfadiazina de prata ou hidrocolóides. Definições: 1. Serosanguinolento: fino, aquoso, vermelho pálido ao rosa; 2. Seroso: fino, aquoso, claro, amarelo pálido; 3. Seropurulento: fino, opaco; 4. Purulento: espesso, opaco, amarelo ou esverdeado com odor fétido (distinto do odor corporal ou do pé).
A2. Quantidade de exsudato: Observação: considerar o tempo desde a última troca de curativo. 0 Nenhuma: úlcera cicatrizada ou tecido da ferida seco (se as trocas de curativos não são regulares); 1. Escasso: leito da ferida úmido com curativo seco; 2. Pequena: leito da ferida úmido com alguma drenagem no curativo; 3. Moderada: fluido óbvio no leito da ferida e > 50% do curativo saturado; 4. Grande: ultrapassando o limite de saturação do curativo.
A3. Tamanho: Medir o comprimento no diâmetro mais longo; a largura é perpendicular ao comprimento. Evitar as diagonais. Calcule a área da ferida como comprimento pela largura. Escreva isto no espaço fornecido e selecione a categoria de resposta apropriada.
A4. Profundidade- camadas. Escolha o descritor mais apropriado.
A5. Descolamento: Coloque o instrumento de avaliação da ferida sob a borda da ferida. Avance-o gentilmente, tão longe quanto for possível. Coloque o polegar com luva no instrumento contra a borda da ferida para marcar a extensão do descolamento. Segurando o polegar no lugar, remova o instrumento e meça a distância em centímetros. Indique a área de maior descolamento de acordo com o mostrador de um relógio, com 12 horas no alto do paciente.
A6. Tipo de tecido necrótico: Observação: A ferida deve ser limpa completamente antes da avaliação. Escolha o tipo predominante de tecido necrótico, por exemplo, se a maior parte do leito da ferida é fibrina aderida com pequena quantidade de escara preta, escolha fibrina aderida como tipo de tecido.
A7. Quantidade de tecido necrótico do tipo predominante, selecionado em A6. A soma das porcentagens em A7 e A9 pode ser menor, mas não deve exceder 100%.
A8. Tipo de tecido de granulação: escolha o de tecido de granulação predominante.
A9. Quantidade do tecido de granulação (A soma das porcentagens em A7 e A9 pode ser menor, mas não deve exceder 100%). A porcentagem do tecido de granulação se refere somente a porção não epitelizada (aberta) da ferida. A borda em avanço do epitélio, não é considerada parte da superfície da ferida.
A10. Bordas- Definição: bordas indistintas, onde você não seria capaz de traçar a borda da ferida. 1. Mais da metade das bordas avançadas pode ser indistinto, pois a maior parte da ferida está epitelizando. A borda avançada da ferida é
2. Menos da metade da borda da ferida está em avanço (o processo de regeneração da epiderme parece liso e brilhante); 3. Aderido, sem bordas em avanço - incapazes de avaliar. Parece
4. Borda da ferida não aderida...
5. Descolamento da borda da ferida...
A11. Viabilidade da área perilesional - Selecionar os itens seguintes que estão presentes; contar o número selecionado; então, usar esse total para determinar a categoria de resposta adequada. Definições: - Calosidade: espesso, epiderme seca; - Dermatite descamativa: descamação, pele vermelha que pode estar exsudando; - Maceração: úmida, branca, pele opaca; - Induração: parece mais firme do que a pele ao redor quando pressionado; - Eritema: vermelhidão da pele (vermelho brilhante).
A12. Tipo de edema de perna- indique o pior tipo de edema localizado em qualquer lugar da perna. Definição: Lipodermatoesclerose: brilhante, branco, tecido firme.
A13. Localização do edema de perna- Indique a localização mais proximal de qualquer tipo de edema. Exemplo clínico: edema nos tornozelos com cacifo, edema sem cacifo até o meio da panturrilha: Para A10, tipo de edema de perna= 2 > com cacifo; A11, localização do edema de perna= até o meio da panturrilha.
A14. Avaliação da biocarga: 1. Pouco- pequena quantidade de exsudato tipo seroso; 2. Muito colonizado- grande quantidade de drenagem seropurulenta 3. com odor fétido, sem outros sinais cardinais de inflamação; 4. Infecção localizada: grande quantidade de drenagem seropurulenta com odor fétid, além de induração, eritema, calor ou dor; 5. Infecção sistêmica: celulite avançada ou osteomielite.
SEÇÃO B - DOMÍNIOS AVALIADOS PELO PACIENTE (REPRESENTANTE) Leia as questões como "elas estão" para o paciente. É importante deixar claro que as questões se referem às últimas 24 horas. Se o paciente não está apto a entender as questões devido a déficits de cognição ou linguagem, a seção B não deveria ser completada ou ela pode ser completada por um (a) representante, se o mesmo conhece bem o paciente e esteve com ele a maior parte das 24 horas. A mesma pessoa deverá fornecer informação como representante a cada avaliação.
B1. Intensidade de dor no que se refere à úlcera de perna nas últimas 24 horas. Determine a classificação com base numa escala numérica de avaliação variando de 0-10, então coloque a resposta na categoria apropriada.
B2. Frequência da dor no que se refere à úlcera de perna nas últimas 24 horas. Com que frequência o paciente sentiu dor nas últimas 24 horas.
B3. Qualidade de vida no que se refere à úlcera de perna nas últimas 24 horas.