Contextualização da violência psicológica |
Causas e manifestações da violência psicológica |
Aborda a sensibilização do profissional para auxiliar na identificação da violência psicológica e de suas causas. Nesse contexto, a desconstrução de preceitos machistas, a exposição das manifestações da violência, além da discussão sobre equidade de gênero servem para sensibilizar o enfermeiro. |
FONSECA; RIBEIRO; LEAL, 2012; ORAMAS; AZNAR, 2015; SILVA; PADOIN; VIANNA, 2013; HASSE; VIEIRA, 2014; ALMEIDA; SILVA; MACHADO, 2014; RODRIGUES et al., 2014; COSTA; LOPES; SOARES, 2015; MARTINS et al., 2018; BONFIM; LOPES; PERETTO, 2010; BALLÉN, 2015; GOMES; ERDMANN, 2014; SANTOS et al., 2017; SOUZA e SOUZA et al., 2016; MICHELE et al., 2012). |
Consequências da violência psicológica |
A violência psicológica repercute na saúde física, mental, reprodutiva/sexual e no comportamento social da vítima. |
(IZAGUIRE; CALVETE, 2014; LEITE; AMORIN; GIGANTE, 2018; NETTO et al., 2014; GOMES et al., 2012; CECCON; MENEGHEL; HIRAKATA, 2014; FONSECA et al., 2012; CARNEIRO et al, 2017; SCHRAIBER; BARROS; CASTILHO, 2010; RAFAEL; MOURA, 2017; MENDONÇA; LUDERMIR, 2017; SONEGO et al., 2013; GASS et al., 2010; LUDERMIR; VALONGUEIRO; ARAÚJO, 2014; HABIGZANG al., 2018; VILARIÑO et al., 2018; AZEVÊDO et al., 2013; SILVA et al., 2018; LEITE et al., 2016; SILVA et al., 2017; MATTHEW et al., 2011). |
Situações/fatores de risco para suspeição da violência psicológica |
Traz situações que funcionam como fatores de risco, tais como parceiro controlador, maternidade/paternidade não planejada, baixa escolaridade, ausência de renda própria da mulher, infidelidade do companheiro, uso de álcool e outras drogas e intergeracionalidade, são situações para suspeição de violência. |
(OLIVEIRA; FONSECA, 2015; SILVA et al., 2015; PAIXÃO et al., 2014; PAIXÃO et al., 2015; VIEIRA et al., 2013; CARVALHO et al., 2017; RAFAEL et al., 2017; AUDI et al., 2008; LEITE et al., 2017; SILVA; LIMA; LUDERMIR, 2017; MATHIAS et al., 2013; PIOSIADLO; FONSECA, 2016; MARTÍN et al., 2010; LUDERMIR et al., 2017; ACOSTA et al., 2018; CALDAS; GESSOLO, 2008; RAFAEL; MOURA, 2016). |
Identificação e abordagem da violência psicológica pelo enfermeiro |
Identificação da violência na consulta de enfermagem |
Traz informações sobre a necessidade de se realizar acolhimento e estabelecer relação de vínculo e confiança com a mulher, reconhecendo seu sofrimento, seu processo de resiliência e promovendo sua autonomia. |
(GOMES et al., 2013; VISETIN et al., 2015; SALCEDO-BARRIENTOS et al., 2014; SILVA; PADOIN; VIANNA, 2013; SILVA; PADOIN; VIANNA, 2015; GUEDES; FONSECA, 2011; CORTES et al., 2015; MACHADO et al., 2014; HESLER et al., 2013; HEISLER et al., 2018; SIGNORELLI; AUAD; PEREIRA, 2013; DIEZ, 2012; ZUCHI et al., 2018; TRIGUEIRO et al., 2014; LEITÃO, 2014). |
Identificação da rede formal e informal de apoio à mulher |
Informa que enfermeiro deve conhecer pessoas e entidades que possam apoiar a independência da mulher, como filhos e demais familiares, amigos, vizinhos, organizações não governamentais, igrejas e unidades de saúde, que são redes de apoio para a mulher recorrer e que devem ser conhecidas pelo enfermeiro. |
(VIEIRA et al., 2015; NETTO et al., 2017; GOMES et al., 2015; CLARK et al., 2018). |
Ações de educação em saúde na abordagem da violência psicológica |
Traz orientações sobre conteúdos de ações educativas para empoderamento individual e coletivo, devendo permear as seguintes premissas: temas voltados à perspectiva de gênero; conceituação de violência contra a mulher; auto-silenciamento da mulher e direitos das mulheres sob um enfoque sensibilizador da mulher, do homem e de membros da comunidade. Nessa perspectiva, os grupos de educação em saúde são meios potencializadores para a promoção da autonomia da mulher. |
(CORTES; PADOIN; KINALSKI, 2016; MARQUES et al., 2017; GOMES et al., 2015; NETTO et al., 2015; SIGNORELLI; TAFT, PEREIRA, 2015; LOPES,2016; SANTOS; FREITAS, 2017; LIRA; SILVA; TRINDADE, 2012; MALDONADO; CUEVAS; TORRES, 2011; VALDEZ-SANTIAGO et al., 2015; LEIVA, 2015; D’OLIVEIRA et al., 2009; COSTA; LOPES, 2012; BITTAR; NAKANO, 2017; BORSÓI; BRANDÃO; CAVALCANTI, 2009). |
Intervenções potenciais para identificação e manejo da violência psicológica |
A realização de busca ativa, sensibilização da vítima e familiares, promoção do bem-estar emocional e atenção integral, bem como orientação sobre redes de apoio e de enfrentamento são intervenções que o enfermeiro deve realizar. |
(SIGNORELI; TAFT; PEREIRA, 2012; LOPES, 2016; CORTES; PADOIN, 2016; SCHRAIBER et al., 2010; RODRÍGUEZ-BLANES et al., 2017; NETTO et al., 2018; BROCH; CROSSETTI; RIQUINHO, 2017; DUTTON et al., 2015). |
Notificação compulsória e encaminhamentos |
Notificação compulsória frente à violência psicológica |
Abordam a diferença entre notificação e denúncia. A notificação compulsória se refere à produção de informações de saúde e a denúncia se refere à punição do agressor e proteção da vítima. Reflete-se sobre a importância da notificação de violências invisíveis, como a psicológica. |
(KIND et al., 2013; ACOSTA et al., 2017). |
Encaminhamentos para outros profissionais e serviços |
Aborda o encaminhamento da vítima e o trabalho em equipe, interdisciplinar e intersetorial, para otimizar a intervenção do enfermeiro. |
(CORTES; PADOIN; KINALSKI, 2016; MARQUES et al., 2017; GOMES et al., 2015; NETTO et al., 2015; SIGNORELLI; TAFT, PEREIRA, 2015; LOPES, 2016; SANTOS; FREITAS, 2017; LIRA; SILVA; TRINDADE, 2012). |