RESUMO
Este artigo discute a rejeição de Keynes e Kalecki à noção de que a flexibilidade do salário para baixo asseguraria o pleno emprego, recordando também a teoria da estagnação de Steindl, que se estende às ideias de Kalecki de longo prazo. Em seguida, o artigo considera a associação entre queda salarial e depreciação cambial e examina a contribuição latino-americana para os argumentos de porque a desvalorização da moeda pode deprimir a demanda agregada. Posteriormente, reflete brevemente sobre as consequências da política econômica que os autores estudados aqui inferiram de suas análises. Por fim, acrescenta uma observação sucinta sobre as descobertas empíricas do autor sobre essa questão.
PALAVRAS-CHAVE:
distribuição; crescimento; salários; taxa de câmbio; Kalecki; Keynes; América Latina