RESUMO
Objetivo
Avaliar a prática do autoexame como uma ferramenta para promover a autoavaliação ocular.
Método
Estudo quase-experimental, desenvolvido em uma universidade do Piauí, com uma amostra de 324 estudantes, entre janeiro e maio de 2014, por uma equipe de 13 pesquisadores, os quais fizeram observações durante o autoexame seguido de uma triagem ocular.
Resultados
Não houve concordância sobre a hipótese de que o exame ocular poderia ajudar a observar a saúde do olho (p-valor> 0,3), no entanto, foi considerado de fácil realização (99,7%), e que não só o médico pode realizá-lo (99,4%). A conscientização do cuidado com os olhos é identificada como o principal objetivo do uso da cartilha (97,6%), (χ2 = 186,01; p = 0,001). O resultado destaca que o material educativo pode ser utilizado no processo de ensino do autoexame ocular (84,6%). Embora a realização do autoexame não possa substituir a consulta com o oftalmologista (23,8%), (χ2 = 46,34), ele deve ser feito rotineiramente (82,4%).
Conclusão
Os resultados comprovam que o aprendizado por meio de uma cartilha virtual é possível, apoiando o autocuidado com os olhos através da realização do autoexame.
Olhos; Saúde Ocular; Autoexame; Educação em Saúde; Enfermagem em Saúde Pública