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Lesão de pele em recém-nascidos hospitalizados em terapia intensiva neonatal: estudo seccional* * Extraído do trabalho de conclusão de residência: “Lesão de pele em recém-nascidos hospitalizados em terapia intensiva neonatal: estudo transversal”, Universidade Estadual do Oeste do Paraná, 2024.

RESUMO

Objetivo:

Analisar as lesões de pele de recém-nascidos hospitalizados e identificar fatores relacionados ao número de lesões.

Método:

Estudo epidemiológico seccional, realizado no período de um ano, em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal do Oeste do Paraná. Foram incluídos 74 recém-nascidos com escore ≥5 na Escala de Condição da Pele do Recém-Nascido. Análise de dados por teste qui-quadrado e Pearson (p < 0,05).

Resultados:

A frequência foi de 25,4%, 59,4% apresentaram mais de uma lesão, principalmente dermatites e lesão por pressão. Características do nascimento não se relacionaram ao número de lesões. Não usar antibióticos e nutrição parenteral, hemoglobina >11g/dl, fototerapia, escore de dor <4 e hospitalização >30 dias foram relacionados ao número de lesões. Presença de duas lesões levou maior tempo de cicatrização e três, de hospitalização. Maior escore na Escala de Condição da Pele se relacionou ao tempo de cicatrização e início tardio da dieta.

Conclusão:

A lesão de pele mostrou-se pouco frequente entre os recém-nascidos, mesmo assim, é preciso aprimorar as práticas para prevenir e manter a integridade da pele.

DESCRITORES
Ferimentos e Lesões; Pele; Recém-Nascido; Unidades de Terapia Intensiva Neonatal; Enfermagem Neonatal

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