RESUMO
Objetivo:
Investigar fatores sociodemográficos, doenças e agravos não transmissíveis e fatores de risco comportamentais associados à autoavaliação de saúde negativa das mulheres brasileiras em idade reprodutiva.
Método:
Estudo transversal com 26.071 mulheres brasileiras em idade reprodutiva. Estimadas prevalências da autoavaliação de saúde segundo características sociodemográficas, doenças e agravos não transmissíveis e fatores de risco comportamentais. Utilizou-se regressão de Poisson para estimar as razões de prevalência ajustadas e não ajustadas.
Resultados:
Ocorrência de duas ou mais das doenças e agravos apresentou prevalência de autoavaliação de saúde negativa quase três vezes maior do que nenhuma. Houve associação positiva entre autoavaliação de saúde negativa e maiores faixas etárias, menor escolaridade, cor da pele/raça preta ou parda, viver nas regiões norte e nordeste, inatividade física, ser fumante e presença de uma ou mais das doenças e agravos.
Conclusão:
Existem diferenças na autoavaliação de saúde, refletindo em iniquidades sociais.
DESCRITORES
Autoavaliação; Doenças não Transmissíveis; Fatores de Risco; Saúde da Mulher