Resumo
Objetivo:
Analisar a associação entre a adesão ao tratamento anti-hipertensivo e a síndrome da fragilidade no idoso hipertenso.
Método:
Estudo descritivo, transversal de abordagem quantitativa com idosos. A coleta de dados ocorreu entre novembro de 2017 e março de 2018, avaliando as informações sociodemográficos, a adesão ao tratamento anti-hipertensivo, os hábitos de vida e a fragilidade, por meio da Edmonton Frail Scale. Para a análise dos dados utilizou-se o teste de Kruskal Wallis e o teste de qui-quadrado, considerando o intervalo de confiança de 95% e o nível de significância p<0,05.
Resultados:
Participaram do estudo 193 idosos. A média de idade foi de 80,94 (dp ± 7,17) anos, com predomínio do sexo feminino (72%) e de viúvas (43,5%). Os fatores que apresentaram associação com a adesão ao tratamento foram a pressão arterial diastólica, a escolaridade e o tempo que o idoso fuma (p<0,05). A fragilidade não apresentou associação com os níveis de adesão ao tratamento (p=0,095).
Conclusão:
Não se constatou associação entre os escores de fragilidade e o controle da hipertensão arterial; entretanto, é fundamental na avaliação da adesão ao tratamento, o acompanhamento adequado e a assistência de enfermagem para reduzir os agravos da doença e o desenvolvimento da síndrome de fragilidade.
Descritores:
Idoso; Hipertensão; Adesão à Medicação; Fragilidade; Enfermagem Geriátrica