Abbott et al.(2121. Abbott L, Scott T, Thomas H. Experiences of midwifery care in English prisons. Birth. 2023;50(1):244–51. doi: http://doi.org/10.1111/birt.12692. PubMed PMID: 36370038. https://doi.org/10.1111/birt.12692...
). Birth, Reino Unido/2023 |
Experiences of midwifery care in English prisons
|
Examinar as experiências e percepções de cuidados obstétricos de mulheres grávidas detidas e funcionários de custódia em prisões inglesas. |
Estudo qualitativo (etnografia)/28 mulheres |
– Não foi dada a escolha de parceiro para o parto e nascimento; – Não havia escolha do prestador de cuidados obstétricos ou do local de nascimento; – Tanto as mulheres quanto o pessoal demonstraram falta de consciência dos direitos que uma mulher grávida deveria receber. |
Kramer et al.(2222. Kramer C, Thomas K, Patil A, Hayes CM, Sufrin CB. Shackling and pregnancy care policies in US prisons and jails. Matern Child Health J. 2023;27(1):186–96. doi: http://doi.org/10.1007/s10995-022-03526-y. PubMed PMID: 36372806. https://doi.org/10.1007/s10995-022-03526...
). Matern Child Health J. Estados Unidos/2023 |
Shackling and pregnancy care policies in US prisons and jails
|
Avaliar políticas e práticas de gravidez em prisões e cadeias com ênfase no uso de restrições e conformidade com legislação anti-algemamento. |
Estudo qualitativo/28 unidades |
– Restrições foram usadas durante a gravidez e pós-parto, inclusive durante o transporte; – Isolamento significativo para a maioria das mulheres que dão à luz sob custódia; – Não exigiam que o oficial presente durante o parto fosse do sexo feminino. |
Cavanagh et al.(2323. Cavanagh A, Shamsheri T, Shen K, Gaber J, Liauw J, Vanstone M, et al. Lived experiences of pregnancy and prison through a reproductive justice lens: a qualitative meta-synthesis. Soc Sci Med. 2022;307:115179. doi: http://doi.org/10.1016/j.socscimed.2022.115179. PubMed PMID: 35809528. https://doi.org/10.1016/j.socscimed.2022...
). Soc Sci Med. Canadá/2022 |
Lived experiences of pregnancy and prison through a reproductive justice lens: A qualitative meta-synthesis
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Compreender melhor como as pessoas encarceradas vivenciam a gravidez e como suas experiências são representadas na pesquisa. |
Revisão sistemática (metassi´ntese)/31 artigos |
– O trabalho de parto e o nascimento foram traumatizantes para muitas mulheres, exacerbados pela intersecc¸a~o de poli´ticas carcera´rias e pra´ticas cli´nicas que desconsideravam a sua autonomia corporal e o seu papel como ma~e; – Uma participante descreveu ter sido agendada e transportada para o hospital para dar a` luz sem saber o que iria acontecer. |
Dalenogare et al.(2424. Dalenogare G, Vieira LB, Maffacciolli R, Riquinho DL, Coelho DF. Pertencimentos sociais e vulnerabilidades em experiências de parto e gestação na prisão. Cien Saude Colet. 2022;27(1):263–72. doi: http://doi.org/10.1590/1413-81232022271.33922020. PubMed PMID: 35043905. https://doi.org/10.1590/1413-81232022271...
). Ciên Saúde Colet. Brasil/2022 |
Pertencimentos sociais e vulnerabilidades em experie^ncias de parto e gestac¸a~o na prisa~o |
Compreender as experiências de gestação e parto de mulheres em situação prisional. |
Estudo qualitativo/sete mulheres |
– O trabalho de parto foi percebido como doloroso e angustiante, pelo estado degradante da assistência ofertada desde a remoção da unidade prisional até a instituição de saúde; – Na penitenciária, o trabalho de parto tem sua evolução acompanhada pelas profissionais da Unidade Básica de Saúde Prisional; – Durante o período noturno ou em fins de semana, a decisão de encaminhamento da mulher à instituição de saúde e´ realizada pelos agentes de segurança; – Ausência de acompanhantes da escolha da mulher e, muitas vezes, sem poder avisa´-los sobre a situação, elas são acompanhadas pelas agentes de segurança; – Uso de algemas no trajeto da penitenciária até a instituição de saúde; – O tratamento oferecido pela equipe da instituição de saúde e´ percebido de diferentes formas pelas mulheres. Algumas elogiaram e outras relataram ser tratadas com indiferença, negligência e violência; – Desatenção às boas práticas relacionadas ao parto, com o uso de medidas intervencionistas para sua celeridade. |
Kirubarajan et al.(2525. Kirubarajan A, Tsang J, Dong S, Hui J, Sreeram P, Mohmand Z, et al. Pregnancy and childbirth during incarceration: a qualitative systematic review of lived experiences. BJOG. 2022;129(9):1460–72. doi: http://doi.org/10.1111/1471-0528.17137. PubMed PMID: 35274810. https://doi.org/10.1111/1471-0528.17137...
). BJOG-Int J Obstet Gy. Canadá/2022 |
Pregnancy and childbirth during incarceration: A qualitative systematic review of lived experiences
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Caracterizar as experiências dos pacientes em relação à gravidez e ao parto durante o encarceramento por meio de síntese qualitativa. |
Revisão sistemática (metassi´ntese)/24 artigos |
– Uso de restrições durante a gravidez e o parto; – Falta de apoio emocional; – O trauma da separação do recém-nascido após o nascimento. |
Fortunato et al.(2626. Fortunato LMH,Meira LG,Silveira CP,Rabelo EM,Takeshita IM. Percepção das mulheres privadas de liberdade sobre a assistência à saúde recebida no pré-natal, parto e puerpério: revisão integrativa. REAS. 2022;15(2):e9558. doi: http://doi.org/10.25248/reas.e9558.2022. https://doi.org/10.25248/reas.e9558.2022...
). REAS. Brasil/2022 |
Percepção das mulheres privadas de liberdade sobre a assistência à saúde recebida no pré-natal, parto e puerpério: revisão integrativa |
Descrever, do ponto de vista das mulheres privadas de liberdade, como ocorre a assistência à saúde durante a gestação, parto e puerpério. |
Revisão integrativa/15 artigos |
– Demora no encaminhamento à maternidade; – Familiares não são informados do início do trabalho de parto e, quando avisados, não conseguem chegar a tempo para acompanhar a mulher; – A escolta policial não efetiva o contato com a família, e são escassas as visitas que essas mulheres recebem ainda na maternidade; – Mulheres destacaram a violência, principalmente na forma verbal e psicológica, além dos procedimentos invasivos, agressão física e negligência, falta humanização e orientação durante o atendimento; – Há relatos do uso de algemas durante o parto e a internação. |
Suarez(2727. Suarez A. “I wish i could hold your hand”: inconsistent interactions between pregnant women and prison officers. J Correct Health Care. 2021;27(1):23–9. doi: http://doi.org/10.1089/jchc.19.06.0048. PubMed PMID: 34232769. https://doi.org/10.1089/jchc.19.06.0048...
). J Correct Health Care. Estados Unidos/2021 |
“I Wish I Could Hold Your Hand”: Inconsistent Interactions Between Pregnant Women and Prison Officers
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Explorar as interações das mulheres com os agentes penitenciários durante a gravidez, trabalho de parto e parto. |
Estudo qualitativo/18 mulheres |
– Agentes rudes na unidade durante os transportes e até mesmo na sala de parto; – Falta geral de privacidade e de reconhecimento de que estavam a dar a` luz; – Os policiais às vezes eram intrometidos ou muito faladores ou ignoravam a parturiente que muitas vezes sentia dor. |
Abbott et al.(2828. Abbott L, Scott T, Thomas H, Weston K. Pregnancy and childbirth in English prisons: institutional ignominy and the pains of imprisonment. Sociol Health Illn. 2020;42(3):660–75. doi: http://doi.org/10.1111/1467-9566.13052. PubMed PMID: 31922273. https://doi.org/10.1111/1467-9566.13052...
). Weston. Sociol Health Illn. Reino Unido/2020 |
Pregnancy and childbirth in English prisons: institutional ignominy and the pains of imprisonment
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Explorar as experiências de mulheres grávidas em prisões por meio de entrevistas qualitativas com uma amostra de mulheres detidas, outra amostra de funcionários prisionais e observações de campo. |
Estudo qualitativo (etnografia)/28 mulheres |
– A perda de privacidade agravou a perda de dignidade e decência; – O ambiente era considerado tão hostil ao trabalho de parto espontâneo que parecia inseguro entrar em trabalho de parto na prisão. |
Johnston(2929. Johnston H. Imprisoned mothers in Victorian England, 1853–1900: motherhood, identity and the convict prison. Criminol Crim Justice. 2019;19(2):215–31. doi: http://doi.org/10.1177/1748895818757833. https://doi.org/10.1177/1748895818757833...
). Criminol Crim Justice. Reino Unido/2019 |
Imprisoned mothers in Victorian England, 1853–1900: Motherhood, identity and the convict prison
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Explorar as experiências de mães encarceradas no sistema prisional de condenados da era vitoriana. |
Estudo qualitativo (história de vida)/288 mulheres |
– Grávidas quando foram detidas ou condenadas deram a` luz nas prisões locais. |
Matos et al.(3030. Matos KKC, Silva SPC, Nascimento EA. Filhos do cárcere: representações sociais de mulheres sobre parir na prisão. Interface (Maynooth). 2019;23:e180028. doi: http://doi.org/10.1590/interface.180028. https://doi.org/10.1590/interface.180028...
). Interface. Brasil/2019 |
Filhos do cárcere:representac¸o~es sociais de mulheres sobre parir na prisa~o |
Compreender as representações sociais de gestantes e puérperas encarceradas sobre o parir na prisão. |
Estudo qualitativo/19 mulheres |
– Presença apenas dos agentes penitenciários quando o momento de parir e´ chegado e são direcionadas ao hospital; – Percebem o julgamento impetrado, denotando o preconceito de outras parturientes, acompanhantes e profissionais de saúde para com elas. |
Leal et al.(3131. Leal MC, Ayres BVS, Esteves-Pereira AP, Sánchez AR, Larouzé B. Nascer na prisão: gestação e parto atrás das grades no Brasil. Cien Saude Colet. 2016;21(7):2061–70. doi: http://doi.org/10.1590/1413-81232015217.02592016. https://doi.org/10.1590/1413-81232015217...
). Ciên Saúde Colet. Brasil/2016 |
Nascimento na prisão: gravidez e nascimento atrás das grades no Brasil |
Traçar o perfil da população feminina encarcerada que vive com seus filhos em unidades prisionais femininas das capitais e regiões metropolitanas do Brasil, bem como as condições e as práticas relacionadas à atenção à gestação e ao parto durante o encarceramento. |
Estudo quantitativo/241 mães |
– A presença de acompanhantes da escolha da mulher durante a internação para o parto foi de 3%; – As puérperas relataram ter sofrido maus-tratos ou violência durante a estadia nas maternidades pelos profissionais de saúde (16%) e pelos guardas ou agentes penitenciários (14%); – O uso de algemas em algum momento da internação para o parto foi referido por 36% das gestantes, sendo que 8% relataram ter ficado algemadas mesmo durante o parto; – Apenas 10% e 11% das mulheres referiram ter sido respeitadas quanto à sua intimidade pelos profissionais de saúde e pelos guardas/agentes penitenciários, respectivamente. Esse percentual foi um pouco maior quando o tema foi o trato dos profissionais de saúde com elas (18%). |
Spinola(3232. Spinola PF. A experiência da maternidade no cárcere: cotidiano e trajetórias de vida [dissertação]. São Paulo: Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo; 2016. p. 12 [cited 2024 Aug 8]. Available from: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5170/tde-11052017-140243/publico/Priscilla FeresSpinola.pdf. https://www.teses.usp.br/teses/disponive...
). Faculdade de Medicina da USP. Brasil/2016 |
A experiência da maternidade no cárcere: cotidiano e trajetórias de vida |
Conhecer e compreender a experiência da maternidade no cárcere a partir do cotidiano e da trajetória de vida de mulheres egressas do sistema penitenciário. |
Estudo qualitativo (hermenêutica)/duas mulheres |
– Cumprimento de todos os procedimentos burocráticos (assinaturas, revistas) para depois ser encaminhada para o hospital; – A condição de ser levada para o hospital se deu apenas quando a criança estava prestes a nascer; – Uso de algemas nos pés e mãos durante o trabalho de parto e parto; – Sensação de dor e sem comunicação adequada; – Descrição do parto com dificuldades. |
Ferszt e Clarke(3333. Ferszt GG, Clarke JG. Health care of pregnant women in U.S. state prisons. J Health Care Poor Underserved. 2012;23(2):557–69. doi: http://doi.org/10.1353/hpu.2012.0048. PubMed PMID: 22643607. https://doi.org/10.1353/hpu.2012.0048...
). J Health Care Poor Underserved. Estados Unidos/2012 |
Health care of pregnant women in U.S. state prisons
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Examinar as práticas de cuidados de saúde de mulheres grávidas em prisões estaduais. |
Estudo misto/32 prisões |
– Uso de correntes/cintos abdominais, grilho~es nas pernas e algemas ao transportar mulheres para um hospital ou clínica; – Contenção durante o trabalho de parto e mesmo durante o nascimento do bebe^; – Contenção durante o período de recuperação imediata e nos quartos do hospital. |
Rosinski et al.(3434. Rosinski TC, Cordeiro CG, Monticelli M, Santos EKA. Nascimento atrás das grades: uma prática de cuidado direcionada a gestantes, puérperas e recém-nascidos em privação de liberdade. Cienc Cuid Saúde. 2006;5(2):211–9. doi: http://doi.org/10.4025/ciencuidsaude.v5i2.5077. https://doi.org/10.4025/ciencuidsaude.v5...
). Ciênc., Cuid. Saúde. Brasil/2006 |
Nascimento atra´s das grades: uma pra´tica de cuidado direcionada a gestantes, pue´rperas e rece´m-nascidos em privac¸a~o de liberdade |
Desenvolver uma prática de cuidado direcionada a gestantes, puérperas e recém-nascidos em privação de liberdade, orientada pela Teoria Geral de Enfermagem de Orem. |
Estudo qualitativo/12 mulheres |
– Uso de algemas durante o trabalho de parto e parto que impossibilitou segurar o bebê; – Ausência de contato com a criança. |
Amnesty International(3535. Amnesty International. Pregnant and imprisoned in the United States. Birth. 2000;27(4):266–71. doi: http://doi.org/10.1046/j.1523-536x.2000.00266.x. PubMed PMID: 11251513. https://doi.org/10.1046/j.1523-536x.2000...
). Birth. Estados Unidos/2000 |
Pregnant and imprisoned in the United States
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Descrever violações dos direitos humanos de mulheres grávidas e mães encarceradas em prisões e cadeias nos Estados Unidos. |
Estudo qualitativo/- |
– Grávidas eram contidas quando eram transportadas para o hospital e mantidas sob restrições enquanto estavam no hospital, mesmo durante o trabalho de parto, a menos que um médico solicitasse a remoção e um oficial correcional aprovasse; – Mulheres eram algemadas mesmo na presença de um agente penitenciário ou, em alguns casos, as algemas eram removidas até 30 minutos antes do parto; – Ausência de permissão para movimentação durante o trabalho de parto; – Algumas mulheres relataram que, após o nascimento, permaneceram por um tempo com o bebê, mas, logo em seguida, os policiais recolocaram as algemas para fazer a remoção da sala de parto. |