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Ambiente de prática de enfermagem em terapia intensiva e burnout profissional* * Extraído da dissertação: “Ambiente de prática de enfermagem em terapia intensiva: implicações na segurança do paciente e Burnout profissional”, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2020.

RESUMO

Objetivo:

Avaliar e comparar os ambientes de prática de enfermagem em Unidades de Terapia Intensiva de um hospital público e outro privado e a prevalência de burnout entre os profissionais de enfermagem.

Método:

Estudo transversal, descritivo, com abordagem quantitativa dos dados. A coleta de dados ocorreu entre outubro de 2018 e março de 2019 e deu-se por meio de um questionário com variáveis sociolaborais e métricas de intensidade. O ambiente de prática foi avaliado através do Nursing Work Index Revised (NWI-R) e o burnout pelo Inventário de Burnout de Maslach (IBM). Foram incluídos profissionais com no mínimo seis meses de vínculo empregatício e excluídos os que estivessem afastados ou em contrato de trabalho por período determinado.

Resultados:

A amostra foi de 296 profissionais. Verificaram-se ambientes favoráveis em ambas as instituições, porém, com resultados frágeis nas subescalas autonomia, controle e suporte organizacional no hospital privado. A prevalência de burnout entre enfermeiros foi de 2,5% no hospital público e 9,1% no privado, e entre técnicos de enfermagem foi de 9,5% e 8,5%, respectivamente.

Conclusão:

O controle do ambiente, a autonomia e o suporte foram considerados pontos críticos, remetendo à importância de avaliar fatores das instituições que possam melhorar as condições laborais para a equipe de enfermagem.

DESCRIPTORS
Ambiente de Instituições de Saúde; Enfermagem de Cuidados Críticos; Esgotamento Psicológico; Segurança do Paciente; Unidades de Terapia Intensiva

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