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Fatores preditivos da síndrome de burnout em acadêmicos de enfermagem de uma universidade pública * * Extraído da tese: “Avaliação de efetividade do biofeedback como estratégia de manejo da síndrome de burnout: um ensaio clínico randomizado”, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Universidade Federal de São Paulo, 2018.

Resumo

Objetivo:

Identificar a prevalência e analisar a existência de fatores preditivos do burnout em acadêmicos de enfermagem de uma unidade universitária pública.

Método:

Estudo quantitativo, descritivo, transversal. Utilizou-se, na coleta de dados, de dois instrumentos: um sociodemográfico e o Maslach Burnout Inventory ‒ Student Survey. Para avaliar a associação entre as variáveis foram ajustados modelos de regressões logísticas simples e múltipla.

Resultados:

Participaram da pesquisa 100 estudantes. Apresentaram a síndrome 20% da amostra. Os acadêmicos do segundo (p = 0,036) e do terceiro anos da graduação (p = 0,046), os que utilizavam medicamento (p = 0,002) e os que pensavam em desistir do curso (p = 0,001) apresentaram associação significativa com o burnout. No modelo de regressão logística múltipla, apenas os acadêmicos que pensavam em desistir do curso (p = 0,025) mantiveram associação significativa, ou seja, a probabilidade de um indivíduo da população da qual a amostra foi extraída apresentar a síndrome foi mais elevada nesta variável.

Conclusão:

A prevalência da síndrome correspondeu a 20%. Os fatores preditivos do burnout foram: segundo e terceiro anos da graduação, uso de medicamento e pensamento de desistir do curso.

Descritores:
Estudantes de Enfermagem; Educação em Enfermagem; Estresse Psicológico; Saúde Mental

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