RESUMO
Objetivo:
analisar a associação entre transtorno mental comum e qualidade de vida de pessoas idosas.
Método:
estudo seccional desenvolvido com 721 pessoas idosas brasileiras entre julho e outubro de 2020. Os participantes preencheram três instrumentos para avaliação dos dados biossociodemográficos, de saúde mental e qualidade de vida. Os dados foram analisados com os testes U de Mann-Whitney, H de Kruskal-Wallis, Qui-quadrado, correlação de Pearson e regressão linear multivariada, considerando um intervalo de confiança de 95% (p < 0,05) para todas as análises.
Resultados:
dentre os quatro componentes que avaliam o transtorno mental comum, somente três permaneceram associados com coeficientes negativos, com a qualidade de vida geral dos participantes: humor depressivo-ansioso (β = −2,050; [IC95% = −2,962 – −1,137]; p < 0,001), decréscimo de energia vital (β = −1,460; [IC95% = −2,197 – −0,723]; p < 0,001) e pensamentos depressivos (β = −4,124; [IC95% = −5,211– −3,038]; p < 0,001).
Conclusão:
a maioria dos componentes que avaliam o transtorno mental comum está negativamente associada à qualidade de vida, ou seja, o aumento desses transtornos implicou redução da qualidade de vida das pessoas idosas.
DESCRITORES
Saúde Pública; Saúde do Idoso; Saúde Mental; Transtornos Mentais; Envelhecimento; Qualidade de Vida