RESUMO
Objetivo:
Comparar o apoio social percebido por pessoas idosas em contexto de vulnerabilidade social segundo a funcionalidade familiar.
Método:
Estudo transversal de abordagem quantitativa, realizado em São Carlos-SP, com 123 idosos inseridos em contexto de alta vulnerabilidade social. A amostra foi dividida em dois grupos: boa funcionalidade familiar e disfunção familiar moderada/severa. Foram coletados dados de caracterização sociodemográfica, funcionalidade familiar (APGAR de Família) e apoio social (Escala de Apoio Social do Medical Outcomes Study). Foram utilizados os testes estatísticos Mann-Whitney, Qui-quadrado e Exato de Fisher.
Resultados:
Houve diferença estatisticamente significante entre apoio social e funcionalidade familiar (p < 0,05). O grupo com boa funcionalidade familiar obteve maiores escores medianos de apoio social: afetivo 100,00; material 95,00; informação 90,00; emocional 90,00; interação social positiva 85,00; quando comparado ao grupo com disfunção familiar moderada/severa: afetivo 86,67; material 87,50; informação 70,00; emocional 65,00; interação social positiva 65,00.
Conclusão:
Pessoas idosas que vivem em famílias disfuncionais têm menos apoio social percebido quando comparadas àquelas que vivem em famílias com boa funcionalidade familiar.
DESCRITORES
Idoso; Vulnerabilidade Social; Apoio Social; Família; Relações Familiares