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Práticas obstétricas hospitalares e suas repercussões no bem-estar materno* * Extraído da dissertação: “Análise do bem-estar materno e da assistência prestada em uma Unidade de Pré-parto/Parto/Pós-parto imediato”, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Universidade Federal de Mato Grosso, 2017.

Prácticas obstétricas hospitalarias y sus repercusiones en el bienestar materno

RESUMO

Objetivo

Analisar a associação das práticas assistenciais realizadas por profissionais obstétricos com os níveis de bem-estar/mal-estar materno.

Método

Estudo quantitativo, realizado em uma Unidade de Pré-Parto/Parto/Pós-parto de um Hospital de Ensino com puérperas de parto normal. Foi realizada associação entre as práticas obstétricas e os níveis de bem-estar/mal-estar materno.

Resultados

Participaram 104 puérperas. As práticas obstétricas que trouxeram mal-estar as parturientes e que obtiveram significância estatística foram: realização de amniotomia (p=0,018), realização de episiotomia (p=0,05), adoção de posições horizontalizadas no período expulsivo (p=0,04), a não utilização de tecnologias não invasivas de cuidado (p=0,029) e o não contato pele a pele mãe-filho (p=0,002). Para a maioria das mulheres, a presença de acompanhante favoreceu o bem-estar, mesmo não tendo uma associação significativamente estatística. Após a realização de regressão logística a não realização de amniotomia foi a única variável que se mostrou significância no bem-estar materno.

Conclusão

Práticas obstétricas humanizadas têm maior potencial de promover bem-estar materno. Nota-se a importância da enfermeira obstétrica na realização de práticas que proporcionam maior bem-estar às parturientes.

Bem-Estar Materno; Enfermagem Obstétrica; Parto Humanizado; Enfermagem Materno-Infantil

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