OBJETIVO
Avaliar a eficácia da Calendula officinalis em relação aos Ácidos Graxos Essenciais na prevenção e tratamento de radiodermatite.
MÉTODO
Trata-se de ensaio clínico randomizado duplo cego realizado com 51 pacientes com câncer de cabeça e pescoço em tratamento radioterápico divididos em dois grupos: controle (27) e experimental (24).
RESULTADOS
Há evidência estatística significativa (p-valor = 0,0120) de que a proporção de radiodermatite grau 2 no Grupo Ácidos Graxos Essenciais é superior ao Grupo Calêndula. Por meio da curva de Kaplan-Meier observa-se que a sobrevida do Grupo Ácidos Graxos Essenciais manteve-se sempre abaixo da curva de sobrevida do Grupo Calêndula, devido ao menor risco de desenvolver radiodermatite grau 1, o que torna a utilização da Calêndula mais eficaz, com significância estatística (p-valor = 0,00402).
CONCLUSÃO
A Calêndula exibiu melhor resposta terapêutica do que o Ácidos Graxos Essenciais na prevenção e tratamento da radiodermatite. Registro Brasileiro de Ensaios Clínicos: RBR-237v4b.
Calêndula; Radiodermatite; Pesquisa em Enfermagem Clínica; Enfermagem Oncológica; Ensaio Clínico