OBJETIVO
Identificar as vulnerabilidades de idosos com HIV/aids e o caminho percorrido por eles até o diagnóstico da doença.
MÉTODO
Pesquisa qualitativa conduzida em ambulatório especializado no interior do Estado de São Paulo, de janeiro a junho de 2011. Realizou-se entrevista semiestruturada com 11 idosos que se descobriram infectados com o vírus com idade igual ou superior a 60 anos. As entrevistas foram analisadas utilizando a análise de conteúdo.
RESULTADOS
Desse processo emergiram quatro categorias, que foram analisadas à luz do referencial teórico da vulnerabilidade.
CONCLUSÃO
O diagnóstico tardio da infecção por HIV ou aids entre os idosos acontece no serviço secundário ou terciário. Questões relacionadas à vida sexual dos idosos só são questionadas pelos profissionais de saúde após o diagnóstico da doença, momento também em que o uso do preservativo se torna concreto. Acredita-se que a investigação da vulnerabilidade do idoso ao HIV/aids possibilita realizar intervenções pertinentes a essa população.
Idoso; Vulnerabilidade; Síndrome de Imunodeficiência Adquirida; HIV; Diagnóstico Tardio; Enfermagem em Saúde Pública