Resumo:
A presente análise crítica de The Handmaid’s Tale, de Margaret Atwood (1996), propõe explorar a ironia como estratégia retórica fértil a uma perspectiva feminista. A partir da identificação dos níveis de leitura incitados pela obra, examinamos como o olhar às investidas irônicas do romance permite a formação de uma comunidade de leitoras. O trabalho crítico de Wayne Booth (1974; 1983) é utilizado como aparato teórico central em direção a uma leitura feminista que, a partir da ironia, acolhe a história da protagonista em harmonia com as intenções implícitas da autora.
Palavras-chave:
The Handmaid’s Tale; ironia; leitura feminista