Resumo:
A partir de entrevistas, observação e análise de narrativas (auto)biográficas de estudantes que ocuparam as escolas em Curitiba/Paraná e em sua região metropolitana no ano de 2016, neste artigo, temos o objetivo de analisar os deslocamentos e as bases para a convivência entre estudantes durante as ocupações escolares. Outrossim, comenta-se sobre uma possível quarta onda do feminismo, marcada pela participação de jovens meninas e mulheres tanto em espaços virtuais quanto nos ambientes educacionais. A partir da pesquisa, constatamos que as ocupações escolares foram um movimento alinhado a uma convivência cujo conjunto de ações foi convergente com práticas feministas. Tal acontecimento representou um modo de resistência, evidenciando o poder político e coletivo de meninas/mulheres, e pessoas LGBTI+, durante o período em que ocuparam suas escolas.
Palavras-chave:
educação; feminismo; gênero; ocupação escolar