Resumo:
As políticas públicas para o enfrentamento às desigualdades de gênero tendem a ser mais efetivas, segundo a ONU Mulheres, quando se utilizam da estrutura de direitos humanos para relacionar a política e a economia, ampliar a noção de trabalho e resgatar o princípio da universalidade. Ainda que essa estratégia possa funcionar para instituições multilaterais e Estados ela é insuficiente para a construção de agendas desde os movimentos feministas. Ao se utilizarem de referências como a economia feminista e ecológica na realização de alternativas coletivas, estes movimentos feministas constituem sujeitos políticos que co-constroem as políticas públicas que revertem as desigualdades.
Palavras-chave:
Gênero; economia; feminismo; Nações Unidas (ONU); políticas públicas